Silas, vaiado no Olímpico, diz que está na história do Grêmio

Silas, vaiado no Olímpico, diz que está na história do Grêmio

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:12

Uma vaia em tamanho GG abraçou o Olímpico quando o nome de Silas foi anunciado pelo sistema de som do estádio gremista, nesta quarta-feira. Minutos depois, enquanto o time tricolor entrava em campo, o treinador cruzou o gramado sob o som de xingamentos. Era o reencontro dele com o clube com o qual foi campeão gaúcho de 2010. Depois, cumprimentado por quase todos os jogadores do Grêmio, Silas ouviu alguns aplausos – mas minoria diante da insistência das vaias. Em campo, Grêmio e Flamengo empataram por 2 a 2. Depois do jogo, o treinador surpreendeu ao agradecer pela recepção que teve no Olímpico. É como se tivesse cumprido a brincadeira que fizera na véspera: colocar tampões no ouvido para não escutar as vaias.

- Quero agradecer a recepção do torcedor, da diretoria, dos jogadores, de todo mundo que foi me dar um abraço. Torço muito pelo Grêmio. Desta vez, estava contra, mas torço muito. Fui campeão aqui com os jogadores que estão no elenco, com essa diretoria. Tenho um carinho especial pelo Duda (Kroeff), o presidente, e por todo o Grêmio – disse Silas.

O treinador flamenguista, claro, ouviu as vaias. E tem uma explicação para elas. Na visão dele, o incômodo da torcida é consequência dos rumores de que estava acertado com o São Paulo quando foi demitido pelo Grêmio.

- Vim aqui fazer meu trabalho. Infelizmente, a notícia que saiu no último dia foi de um repórter muito mau caráter, que não a assinou. E o torcedor acreditou nisso, que eu tinha me despedido, acertado com o São Paulo. Era natural que eu fosse hostilizado. Acho que o presidente fez certo em trazer o Renato, que está fazendo o trabalho dele. Estou vendo a força que estão fazendo para esse Grêmio subir. O torcedor inteligente, que entendeu minha dedicação, e que fui campeão aqui, me apoiou – afirmou Silas.

O técnico diz que está eternizado no Grêmio pelo título gaúcho de 2010. Ele valoriza a conquista, principal momento de seu período de oito meses como comandante tricolor.

- Quem passa pelo Grêmio é não é campeão, não passa pelo Grêmio. Eu passei e fui campeão. Meu nome vai ficar na história. Enquanto existir Grêmio, meu nome vai estar lá.

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