Alejandro Gonzalez, do Peñarol: sombra de Neymar
(Foto: Julyana Travaglia / Globoesporte.com)
Neymar não teve vida fácil no Centenário. No empate em 0 a 0 entre Peñarol e Santos, na noite de quarta-feira, pela primeira partida final da Taça Libertadores, o atacante alvinegro se viu durante boa parte do tempo com uma sombra diferente. Depois da partida, Alejandro Gonzalez, lateral-direito dos carboneros, estava aliviado por, na sua opinião, ter feito um bom trabalho. Mas não deixou de mencionar o que lhe incomodou na partida.
- Enfrentamos um jogador de qualidade. Com a ajuda dos volantes, conseguimos que não fosse tão perigoso e cumpri meu trabalho. Tinha de estar perto mesmo sem a bola. Ele faz algo que uruguaios não gostam, te olha e põe um sorriso provocador na cara queixou-se o atleta do Peñarol.
De fato, Neymar pouco pôde produzir com a forte marcação. Mesmo quando não tinha a bola nos pés, Gonzalez se encarregava de acompanhá-lo e encará-lo para evitar o sorriso irônico. Quando encostava na bola, era vaiado pelo Centenário, situação contrária a que encontrará na próxima quarta-feira, no Pacaembu.
- Ele se sentirá mais cômodo no Pacaembu e isto está claro para nós. Com a torcida, ele fará novas simulações de faltas e não será vaiado, como fizeram aqui. Pelo contrário, vão apoia-lo. E isso pode influenciar na arbitragem. É preciso pensar antes e durante a partida para anula-lo. E sabemos que teremos mais responsabilidade (no outro jogo) afirmou.
Apesar de saber que o empate sem gols em casa não anula as suas chances de título, o atleta do Peñarol disse que até o dia da disputa no estádio paulistano a equipe não terá sossego.
- Ainda não se pode dormir tranquilo.
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