Um ano depois do trauma e 16 depois do triunfo Brasil encara argentina

Um ano depois do trauma e 16 depois do triunfo Brasil encara argentina

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:28

Benite foi o cestinha do Brasil nos dois últimos

jogos da Copa América (Foto: Divulgação/Fiba)

  Se vale a superstição, é melhor lembrar que é na Argentina do que lembrar que é no Dia da Independência. Pelo segundo ano seguido na data histórica, o Brasil entra em quadra nesta quarta-feira para encarar os hermanos, às 18h, pela segunda fase da Copa América de Mar del Plata. A derrota dolorosa no Mundial da Turquia, há exatamente um ano, torna mais agradável uma lembrança bem mais antiga, 16 anos atrás, na última vez em que a equipe verde-amarela derrotou os vizinhos em torneios de primeiro nível – e foi dentro da casa deles, no Pré de Neuquén-1995. Por coincidência, foi também naquele torneio que o Brasil conseguiu carimbar seu último passaporte para as Olimpíadas, ainda que aos trancos, com Oscar Schmidt à frente da tropa.

O SporTV transmite a partida às 18h, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real. A rodada da Copa América começa às 11h, com Canadá x Uruguai, e prossegue às 14h, com Panamá x Venezuela. Após o clássico Brasil x Argentina, outro jogão, às 20h30m, entre Porto Rico e República Dominicana.

O técnico Rubén Magnano, que levou a Argentina ao ouro olímpico em 2004 e agora comanda o Brasil, tem sido homenageado constantemente pela torcida em Mar del Plata. Após a vitória sobre o Panamá, na terça, ele avisou que o cenário do campeonato muda a partir desta quarta.

- A essência deste torneio começa agora. Vamos trabalhar para isso. Estou muito confiante de que vamos pegar essa vaga – comentou Magnano, admitindo que não viu nada dos argentinos até agora e vai montar o último treino a partir de vídeos e estatísticas.

A carga dramática do jogo desta quarta, no entanto, é bem menor que a do Mundial do ano passado ou do Pré-Olímpico de 1995. Menor inclusive que o do último Pré, em Las Vegas-2007, quando os brasileiros foram eliminados por um time B da Argentina, que no entanto tinha Luis Scola destruindo no garrafão. Vencê-los logo mais não significa escapar deles na semifinal, no confronto que vale vaga em Londres. Para evitar cair para quarto lugar na classificação, o mais importante é bater Porto Rico na quinta-feira, ainda que perca para os hermanos na quarta.

Brasil: Uma vitória contra os donos da casa, além de jogar o moral para o alto, abre forte possibilidade de ficar em primeiro lugar do grupo. Vale ainda a quebra de um jejum de 16 anos em torneios importantes.

Argentina: O discurso do técnico Julio Lamas é de que o jogo não vale nada. Invicta na competição, a equipe da Geração Dourada pode até perder e ainda assim fechar a chave em primeiro. Lamas estuda poupar titulares, já pensando na semifinal de sábado.

Guilherme Giovannoni, ala-pivô do Brasil: “O jogo que vai definir mesmo a posição é contra Porto Rico. A gente vai entrar contra a Argentina para ganhar, sem dúvida alguma, mas temos que ter na cabeça que o jogo contra Porto Rico é praticamente o que define as posições.”

  Andres Nocioni, ala da Argentina: “Brasil é Brasil, sempre nos complica. A equipe tem um jogo interior muito forte com Tiago Splitter, além de vários arremessadores. Desta vez é um time jovem, que não tem tantos nomes com experiência como nos anos anteriores. Mas continua sendo um adversário muito perigoso, que vai querer ganhar para subir na tabela. Vai ser duríssimo ."  

37 – Foram os pontos de Luis Scola no último duelo com o Brasil, no Mundial do ano passado. O ala-pivô ainda pegou nove rebotes e fez cestas decisivas na vitória argentina por 93 a 89, válida pelas oitavas de final. Os hermanos não tinham Manu Ginóbili, Andres Nocioni e Pepe Sánchez, todos campeões olímpicos, que estão agora em Mar del Plata.

32 – Foram os pontos de Marcelinho Huertas no mesmo jogo. O Brasil teve Anderson Varejão e Leandrinho, que não estão na Copa América.

83 a 78 – Foi o placar da última vitória brasileira sobre os rivais em torneios importantes. No Pré-Olímpico de Neuquén, em 1995, o Brasil bateu os vizinhos na primeira fase e perdeu para eles nas semifinais. Daquela vez, conseguiu se classificar para Atlanta-1996 em terceiro. Desta vez, uma derrota nas semis significa lutar pela vaga em Londres no Pré Mundial do ano que vem, com seleções europeias envolvidas.

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