Vasco perde para Resende em São Januário e provoca ira da torcida

Vasco perde para Resende em São Januário e provoca ira da torcida

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:00

Ano novo, time velho, mesmos problemas. O Vasco estreou no Campeonato Carioca nesta quarta-feira, em São Januário, e perdeu para o Resende por 1 a 0. O gol foi marcado pelo atacante Alexandro, ex-Botafogo. O time cruzmaltino bem que tentou mas, apesar da maior posse de bola, não teve um jogador que a empurrasse para dentro da meta. A parte física também pesou bastante para os vascaínos, principalmente no segundo tempo. O tropeço na estreia, porém, virou rotina: nos últimos quatro anos, a equipe perdeu três vezes: Madureira (2008) e Americano (2009), além do tropeço desta quarta. No ano passado, venceu o Tigres por 1 a 0.

Com o resultado, o Resende chegou a três pontos e assumiu a liderança provisória do Grupo A. Após o apito final do árbitro, os torcedores que foram assistir ao jogo na Colina vaiaram os jogadores e chamaram de "time sem vergonha". O técnico Paulo César Gusmão não pôde contar com alguns atletas por causa de problemas de inscrição (Anderson Martins, Dedé e Eduardo Costa) e físicos (Zé Roberto, fora de forma, e Fellipe Bastos e Jumar, machucados).

No próximo domingo, às 17h (de Brasília), o Vasco vai até Volta Redonda enfrentar o Nova Iguaçu.

Vasco tem dificuldades para segurar o Resende

Com apenas um jogador em campo que não estava no elenco em 2010 (Marcel), entrosamento aparentemente não seria problema para o Vasco. Assim, desde o apito inicial, os jogadores foram para cima do adversário acompanhando o ritmo da torcida nas arquibancadas de São Januário. Com Marcel bem marcado, a equipe chegava com mais facilidade pelas laterais, principalmente com Fagner, e nos avanços de Felipe e Carlos Alberto.

O capitão estava querendo mostrar serviço, e com muitas jogadas individuais dava bastante trabalho para defesa rival. Foi ele quem, aos 13 minutos, chutou uma bola por cima do travessão após boa jogada de Eder Luis e assistência de calcanhar feita por Felipe. Carlos Alberto era o mais perigoso, e esteve perto novamente de marcar após uma sequência de bolas divididas dentro da área. O camisa 19 tentou a finalização já caído, mas o goleiro Eduardo evitou o gol.

Apesar de mais preocupado com a defesa, o Resende também deu o ar de sua graça e assustou bastante. Fernando Prass precisou de esforçar para salvar o Vasco. Aos 20 minutos, por exemplo, o goleiro vascaíno segurou sem dar rebote um chute perigoso do meia Leonardo.

Perto do fim da primeira etapa, Fagner perdeu ótima oportunidade de frente para o gol após cruzamento de Eder Luis. O lateral-direito furou o chute e não conseguiu mandar para o gol. Embora tenha tido mais posse de bola e de as chances de gol terem surgido, o Vasco não acertou no último passe e foi para o vestiário com o incômodo 0 a 0 no placar.

Inoperância no ataque gera vaias da torcida

Dando impressão de estar melhor fisicamente, o Resende iniciou o segundo tempo dificultando ainda mais a vida do Vasco, que continuava a mostrar o mesmo problema de 2010, a dificuldade de penetrar na área e colocar a bola na rede. Vendo a necessidade de deixar a equipe mais ofensiva, o técnico Paulo César Gusmão tirou o volante Allan e colocou o atacante Misael. A primeira boa chance da equipe aconteceu logo depois em um chute de perna esquerda de Carlos Alberto. A bola bateu na defesa e saiu à direita da trave.

A melhor jogada do Vasco era pela direita, nas chegadas de Fagner e Eder Luis pela linha de fundo. Na hora do cruzamento, no entanto, a pontaria estava descalibrada. PC Gusmão apostou em Patric no lugar de Marcel, que pouco produziu, e o cenário não mudou muito.

A paciência da torcida cruzmaltina durou até os 30 minutos. Quando o time começou a dar passes para o lado, sem efetividade, os torcedores vaiaram sem dó os atletas. Quem caiu muito de produção na segunda etapa foi Carlos Alberto, que teve muitas dificuldades para dar sequência nas jogadas.

O pior ainda estava por vir. Aos 41, Tiago Bastos cruzou da direita na cabeça de Alexandro, que, livre de marcação, mandou para o fundo da rede de Fernando Prass: 1 a 0. A torcida passou a protestar e, na base do desespero, o time cruzmaltino buscou o empate, sem sucesso.

Por: Fred Huber

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