Vasco vacila no fim e cede empate ao Atlético-PR na Arena da Baixada

Vasco vacila no fim e cede empate ao Atlético-PR na Arena da Baixada

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:45

O retrospecto na Arena da Baixada era muito ruim. Nas últimas nove partidas, o Vasco conseguiu apenas uma vitória. No décimo encontro, a impressão de que a segunda vitória iria sair. O clube carioca jogou melhor que o Atlético-PR, chegou a estar na frente em duas oportunidades, mas cedeu o empate no fim: 2 a 2 na noite desta quarta-feira, no jogo de ida pelas quartas de final da Copa do Brasil. Alecsandro e Diego Souza marcaram para o Vasco, enquanto Guerrón e Paulo Baier fizeram os gols do Furacão.

A decisão da vaga nas semifinais da competição será no dia 12, às 19h30m (de Brasília), em São Januário. Empates em 0 a 0 e 1 a 1 dão a vaga ao Vasco. Um novo 2 a 2 leva a decisão para os pênaltis. Empate em três ou mais gols dá a vaga ao Furacão. Quem vencer o confronto avança na competição.

Vasco não se intimida com pressão na Arena

A torcida do Atlético encheu a Arena da Baixada e empurrou o time desde o início. E logo no primeiro minuto o time da casa deu a impressão de que tomaria a iniciativa da partida e daria muito trabalho. Mas não foi bem assim. Mostrando personalidade, o Vasco equilibrou as ações e foi impondo seu estilo de jogo. Eder Luis aberto pela direita, aproveitando os espaços deixados por Paulinho, era a principal válvula de escape. Ele chegou a ter duas boas oportunidades, mas acabou vacilando em ambas.   Chamou atenção a boa atuação de Diego Souza. O camisa 10, que estava devendo uma apresentação convincente pelo Vasco, estava mais solto em campo, arriscando dribles e chutes. Foi ele, inclusive, quem iniciou a jogada do gol vascaíno com um belo passe para Eder Luis. O atacante, desta vez, conseguiu se livrar da marcação e chutou. A bola bateu na trave e sobrou limpa para Alecsandro marcar. O atacante, na comemoração, relembrou o pai Lela, ídolo do Coritiba, rival do Furacão. Ele saiu fazendo uma careta, como fazia o pai. A arbitragem encarou como provocação, e Alecsandro foi punido com o cartão amarelo.

O gol premiou o Vasco, que fazia melhor partida. O Atlético-PR entrou apenas com Guerrón no ataque. Madson era para jogar mais encostado, aberto pelas pontas. Mas a todo momento voltava ao meio-campo para buscar jogo. Sem estar acostumado em ser a referência, Guerrón esteve em impedimento em praticamente todas as investidas ofensivas da equipe da casa. Sem opções, os donos da casa levavam perigo apenas nas jogadas de bola parada de Paulo Baier. Foi assim que, em duas oportunidades, o zagueiro Manoel assustou Fernando Prass. Na saída para o intervalo, a torcida já mostrava impaciência e xingou o time.

Atlético volta bem, Vasco iguala o jogo, mas pênalti define o empate

O segundo tempo começou como a etapa inicial. O Atlético-PR tomou a iniciativa da partida. A diferença foi que o Vasco não conseguiu equilibrar as ações. Mesmo sem organização, o Furacaão partiu para cima. De tanto insistir, acabou chegando ao gol de empate de maneira bem inusitada. Em uma bate-rebate incrível, no qual os vascaínos reclamaram de falta, o último toque foi da cabeça de Guerrón, que empurrou para o gol.

A entrada de Branquinho no lugar de Robston deu mais mobilidade ao Atlético-PR e foi determinante para a subida de produção da equipe. Além disso, acalmou a torcida, que gritou seu nome desde o gol do Vasco no primeiro tempo. Tentando corrigir a marcação, Ricardo Gomes sacou Fellipe Bastos, que já tinha cartão amarelo, e lançou Eduardo Costa, com características mais defensivas. 

O jogo ficou mais equilibrado, e o Vasco finalmente pareceu acordar no segundo tempo. As investidas ofensivas do Atlético foram sendo neutralizadas, e o time passou a arriscar mais na frente. Ramon, que no primeiro tempo praticamente não atacou, passou a ser boa opção. E foi ele quem iniciou a jogada que colocou o Vasco novamente na frente. Ele cruzou para o meio da área, e a zaga cortou mal. A bola sobrou para Diego Souza soltar uma bomba sem chances para o goleiro Renan Rocha. O gol premiou a boa partida que o camisa 10 fez.

O gol abalou o Atlético-PR. O técnico Adilson Batista tentou um tudo ou nada lançando o atacante Lucas no lugar do lateral-direito Rômulo. Mas perigo mesmo só nas bolas paradas. Primeiro Paulo Baier obrigou Fernando Prass a realizar defesa milagrosa em cobrança de falta. Depois veio o golpe de misericórdia. Ramon cometeu pênalti infantil, e novamente Paulo Baier pegou a bola. Desta vez Prass não segurou, e o Atlético conseguiu o empate.  

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