Vitória supera o Palmeiras e abre boa vantagem na Sul-Americana

Vitória supera o Palmeiras e abre boa vantagem na Sul-Americana

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:17

O campo continua não sendo dos melhores, ainda com buracos e cheio de lama, e o jogo também não foi um espetáculo. Mas o Vitória deu um passo importante para conseguir uma vaga na segunda fase da Copa Sul-Americana. Na busca por um lugarzinho na Taça Libertadores de 2011, o time baiano venceu o Palmeiras por 2 a 0, no Barradão, e tem agora boa vantagem para a partida de volta, na próxima quinta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Pacaembu - pode perder por um ou dois gols de diferença, neste último caso desde que marque na casa do adversário.

O Rubro-Negro, que na última semana perdeu a Copa do Brasil para o Santos, ainda prolongou o jejum de Luiz Felipe Scolari à frente do Alviverde. Sob o comando do pentacampeão, o Palmeiras chegou ao sexto jogo sem vencer. Somando as partidas do Campeonato Brasileiro, Felipão agora tem duas derrotas (havia perdido também para o Avaí) e quatro empates (Botafogo, Ceará, Corinthians e Goiás).

Para avançar na Sul-Americana, o Alviverde precisa vencer por três ou mais gols de diferença, e a vaga será decidida nos pênaltis caso devolva o placar de 2 a 0.

Antes de decidirem a vaga, as equipes têm compromisso pelo Brasileirão. O Palmeiras recebe o Atlético-PR, sábado, no Pacaembu, enquanto que o Vitória revive a decisão da Copa do Brasil com o Santos, domingo, no Barradão. Ambos os jogos começam às 18h30m (de Brasília).

Emoção só com bola parada

Depois de ter treinado um esquema com três zagueiros na Academia de Futebol, Scolari acabou optando pelo tradicional 4-4-2. Estreante da noite, Rivaldo foi deslocado da contenção para a armação das jogadas, tendo atrás um trio de volantes: Edinho, Pierre e Márcio Araújo. A marcação mais cerrada, aliada ao gramado ruim, ajudou o Palmeiras a contar o ímpeto do Vitória.

Ainda de ressacada pela perda da Copa do Brasil, o time baiano armou um jogo truncado com o rival paulista. Foram poucos os momentos com lances emocionantes. Mas nas poucas vezes em que eles ocorrem, a bola parada foi o que levou perigo a Deola e Lee.

O primeiro a arriscar foi o Vitória. A cobrana de falta de Ramon, aos 23 minutos, obrigou o goleiro alviverde a fazer boa defesa. A resposta palmeirense veio dois minutos depois. Rivaldo cobrou falta pelo lado esquerdo da defesa baiana, e Danilo subiu mais alto que toda a zaga. Para sorte do Rubro-Negro, Lee estava bem colocado e conseguiu tirar para a linha de fundo.

Em um raro momento de perigo com a bola rolando, Schwenck e Ramon fizeram bela tabela na entrada da área palmeirense, mas Danilo conseguiu salvar o perigoso chute do camisa 10 do Vitória, principal articulador das jogadas.

Percebendo que o Palmeiras estava perdendo domínio, principalmente pelo lado esquerdo, Felipão não hesitou em fazer uma mudança logo na primeira etapa. Irritado com as faltas de Armero, aos 42 minutos o treinador sacou o colombiano e pôs o atacante Luan, passando Rivaldo para a lateral esquerda.

Bolas paradas e gols do Vitória

O veneno da batida de Ramon na primeira etapa teve efeito no segundo tempo. Desta vez, o chute do meia foi preciso, sem chances para Deola. Logo aos dois minutos, Pierre cometeu falta boba em Elkeson, e o veterano jogador não desperdiçou a chance que teve e abriu o marcador para o time da casa: 1 a 0 Vitória.

A perfeição de Ramon levou Felipão ao desespero. Toninho Cecílio, por outro lado, ficava mais perto de comemorar a primeira conquista logo na estreia como treinador dos baianos, um dia depois da sua chegada a Salvador.

A ineficiência palmeirense se refletia nos números. Aos 15 minutos de jogo, o time de Felipão já havia cometido 19 faltas, nove a mais que o rival baiano. Na frente, o trio Tadeu, Ewerthon e Luan não conseguia acertar as jogadas para chegar ao gol de Lee. E Scolari se esgoelava no banco de reservas por causa dos erros de passes.

Com o gramado ruim, Felipão apostou em Max, atleta que estava encostado, para arriscar na bola aérea. Mas o sistema ofensivo alviverde seguia desorganizado e errando passes no meio-campo. Enquanto isso, Toninho Cecílio sacou Schwenck, que não aparecia bem no jogo, para a entrada de Júnior.

Além do experiente atacante, o treinador baiano ainda contava com o jovem Elkeson, que dava trabalho aos defensores do time paulista. Mas foi a bola parada que novamente levou perigo ao gol de Deola. Egídio cruzou na área para Neto Coruja, que cabeceou bem e fez o arqueiro alviverde se esticar todo para evitar o 2 a 0, aos 37 minutos. Mas seis minutos depois a bola parada deu números finais ao jogo. Em cobrança de Egídio, Neto Coruja acertou a cabeçada que assegurou boa vantagem ao Vitória para o duelo em São Paulo: 2 a 0.

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