No último dia 27, durante um evento para adolescentes no seu centro de futebol, Zico teve mais uma demonstração, dentre tantas, do carinho e devoção que o torcedor brasileiro tem com ele. Independentemente de clube ou estado, a imagem do Galinho de Quintino permanece intacta mesmo após 17 anos da sua aposentadoria no futebol. O que mais chama atenção é o fato de jovens, que sequer viram o ídolo do Flamengo e da Seleção Brasileira jogar, gostarem tanto do atual técnico da Seleção do Iraque.
- Tudo é questão de continuidade, de você fazer um trabalho em beneficio do futebol, do esporte, porque acho que a vida não para. Isso é reflexo do trabalho que foi bem feito ao longo da minha vida. É gratificante ver essas crianças de tanto carinho, pois isto é a melhor coisa que a gente leva da vida declarou Zico.
Zico recebe beijo de fã (Foto: Fábio Leme/Globoesporte.com) Se a geração de Zico tem vários atletas que deixaram uma imagem positiva para os mais novos, como Falcão, Roberto Dinamite, entre outros, a atual tem como espelho alguns ídolos com fama de bad boys, como Romário e Edmundo, ou outros que apareceram em noticiário não só por suas exibições dentro de campo, mas fora também, exemplos de Bruno e Marcelinho Paraíba. O Galinho não escondeu sua desaprovação com este tipo de comportamento.
- Acho que essas notícias prejudicam a imagem do atleta, pois a atividade final é o futebol. Temos que sair no noticiário pelo que fazemos no futebol e não fora dele opinou.
Na visão do maior ídolo da história do Flamengo, os avanços tecnológicos, que possibilitaram a mídia dar a notícia quase que em tempo real, não é motivo para tantos problemas extracampo envolvendo jogadores de futebol.
- Na minha época não tinha tanta mídia, mas se você fizesse besteira, ia sair do mesmo jeito. Com menos proporção, mas iria sair. Eu sempre procurei ser destaque pelo que eu fazia e faço na minha atividade, não fora declarou o Galinho.
Zico completou dizendo que quem faz a imagem boa ou ruim do atleta não é a mídia em si, mas a própria personalidade da pessoa em questão.
- O comportamento é de cada pessoa, ninguém a força a nada. Eu sou o que sou porque falo as coisas na cara e não para ter imagem boa. Se eu tiver que falar, eu falo, não tenho rabo preso com ninguém. Isso também ajuda concluiu.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições