Carma de Ponte e Atlético-GO, pênaltis levam Macaca às oitavas

Pênaltis levam Ponte Preta às oitavas de final

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:13

Carma de Ponte Preta e Atlético-GO em 2012 até agora, os pênaltis decidiram o futuro dos times na Copa do Brasil na noite desta quarta-feira, no Estádio Moisés Lucarelli. E a Macaca, entre um susto e outro, levou a melhor. Após vencer no tempo normal por 2 a 1, a Ponte fez 4 a 3 nas cobranças de penalidade máxima e avançou para encarar o São Paulo nas oitavas de final.

Durante os noventa minutos, Uendel e Renato Cajá marcaram para a Ponte, enquanto Marcão fez para o Dragão. Os três gols saíram no segundo tempo. A vaga só saiu para a Macaca na primeira série alternada, depois que Marcão acertou a trave, e Willian Magrão garantiu a classificação alvinegra.

Até esta quarta, o Atlético-GO havia desperdiçado as três batidas de pênaltis a que teve direito no ano, enquanto a Macaca tinha errado quatro de seis. O baixo rendimento foi refletido na hora da definição. Das 12 cobranças no total, cinco não entraram, o que dá um aproveitamento de 41,6%.

O resultado encerra uma série de quatro derrotas da Ponte e também põe fim à sequência de cinco vitórias do Dragão. Agora, os times voltam as atenções para os respectivos estaduais. Domingo, a Macaca pega o Corinthians, no Pacaembu, pelas quartas de final do Paulistão. No mesmo dia, o Dragão visita o Crac-GO, em Catalão, pelo jogo de ida das semifinais do Goiano.

Pressão da Ponte no início, inteligência do Atlético-GO depois

Pela necessidade do resultado, era esperada a pressão da Ponte no início. E foi só a bola rolar para a Macaca criar as primeiras oportunidades. Em 30 segundos, o time já havia perdido duas boas chances, em lances originados por Renato Cajá.

Primeiro, ele lançou do campo de defesa e deixou Roger na cara de Márcio. O atacante tentou driblar o goleiro, que saiu nos pés do camisa 9 de Campinas e ficou com a bola. No rebote, Cajá encontrou Enrico na entrada da área, mas o meia mandou para fora.

Se Renato caprichou nos toques, os demais jogadores da Macaca abusaram dos erros, e a expectativa de bombardeio parou por aí. O Atlético-GO também chegou com perigo. Bruno Fuso trabalhou em cobrança de falta de Bida e depois em finalização colocada de Marcão.

O Dragão atuava com inteligência, esperando a Ponte tomar a iniciativa, mas a Macaca tinha dificuldade para criar. Dois motivos atrapalhavam as jogadas dos campineiros: a forte marcação do adversário, que congestionava o meio, e o nervosismo do time.

A partir da metade da etapa inicial, o ritmo da Ponte parou em campo: não conseguia ameaçar o gol de Márcio e dava espaços para o Dragão valorizar a posse de bola. Melhor em campo, o Atlético quase marcou após rebote de Bruno em cruzamento, mas Gilson furou.

Apesar da queda de rendimento, a Ponte teve as últimas oportunidades do primeiro tempo, com Caio, que, livre na área, cabeceou torto e culpou o refletor pelo lance, e depois com Enrico. Guilherme recebeu de Cajá na linha de fundo e cruzou. Da entrada da pequena área, Enrico pegou de direita, mas a bola subiu.

Gols e disputa de pênaltis 

Para o segundo tempo, Gilson Kleina voltou com Rodrigo Pimpão no lugar de Enrico, na tentativa de diminuir a solidão de Roger na frente, mas o cenário pouco mudou no início. A Ponte continuava nervosa, enquanto o Atlético-GO seguia fechado atrás, à espera de um contra-ataque.

Os erros de passe da Macaca, porém, não estavam restritos ao ataque. Ferron se atrapalhou na defesa e entregou a bola nos pés de Ernandes, que invadiu a área, mas foi travado na hora da finalização por Willian Magrão. O Atlético assustou também aos 13 minutos, quando Pituca subiu com estilo e cabeceou no chão após escanteio. Bruno ainda desviou antes de a bola bater na trave.

Percebendo a superioridade do Atlético-GO, Gilson Kleina tentou dar novo gás ao meio da Macaca, promovendo a entrada de Cicinho na vaga de Gerson. E foi com a aposta do treinador que começou a jogada do primeiro gol da Ponte.

Após cruzamento de Cicinho, Roger ajeitou para Uendel, que tabelou com Caio e bateu sem deixar cair, fazendo um golaço aos 17 minutos. Na comemoração, o lateral fez questão de agradecer e abraçar Caio, autor de passe primoroso.

Em desvantagem e precisando do empate para evitar a eliminação, Adilson Batista colocou o Dragão no ataque: Juninho e Elias entraram nos lugares de Rafael Cruz e Paulinho, respectivamente. Em sua primeira participação, Elias arriscou de longe e levou perigo a Bruno.

Mas as mudanças deixaram o Dragão vulnerável. E a Ponte soube aproveitar. Aos 25, Roger brigou pelo lance na lateral, Caio lançou Rodrigo Pimpão na área. Na cara de Márcio, o atacante teve tranquilidade para encontrar Renato Cajá livre. Sem goleiro, o meia mandou para as redes e ampliou a vantagem alvinegra.

A alegria da Ponte durou pouco. Três minutos depois, Dodó cruzou da direita, Marcão apareceu na segunda trave para empurrar de joelho para o gol, descontando para o Dragão. O placar de 2 a 1 levava a decisão para os pênaltis. O temor de arriscar e ser surpreendido moveu as duas equipes nos minutos finais. Com o marcador inalterado, a definição da vaga foi para as penalidades máximas.

Nas cobranças, realizadas no gol do portão principal do Majestoso, Renato Cajá e João Paulo Silva desperdiçaram para a Ponte, enquanto Guilherme, Uendel, Roger e Willian Magrão marcaram. Do lado do Atlético-GO, Márcio, Elias e Ernandes fizeram, mas Bida, Fernando Bob e Marcão, já na série alternada, erraram. Trauma superado pela Ponte. Trauma mantido para o Dragão.

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