Fonte: Globoesporte.comAtualizado: quinta-feira, 17 de julho de 2014 às 11:56
O Fluminense sofreu um gol após cobrança de lateral. Outro, de bola parada, em erro de marcação. E oito minutos separaram os dois lances. O começo do segundo tempo, portanto, foi de desatenção. O Fluminense também passou dificuldades com a marcação do Criciúma. Tanto que pouco ameaçou o gol adversário à exceção dos minutos finais da partida da noite desta quarta-feira, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina, quando marcou seus dois gols na derrota por 3 a 2. O fato é que a retomada do Brasileirão, da forma que foi, entristeceu o técnico Cristóvão Borges.
Além dos gols no começo da etapa complementar, de Paulo Baier e Serginho, o Tricolor levou outro de pênalti, em lance bem duvidoso é verdade - Baier, que cobraria com perfeição, tropeçou e o árbitro Rodrigo Batista Raposo assinalou falta de Henrique. Descontou com Conca e Matheus Carvalho.
- Houve desatenção, e tomamos gols. A equipe teve dificuldades. O Criciúma saiu na frente e tinha a proposta de sair no contragolpe. Eles faziam a recomposição rápida. Jogavam no próprio campo. Tivemos poucos espaços. Por isso, mudei o time. Para furar tinha de ter movimentação. Mas não conseguimos - disse, para completar:
- Trabalhamos bem, aproveitamos bem o tempo da parada da Copa. O resultado, sim, foi ruim. O campeonato exige vitória, exige regularidade. Começar perdendo nos deixa triste.
A noite foi de estreias. Pela defesa, Henrique. E Cícero no meio. Cristóvão não elogiou, tampouco criticou. Preferiu falar do coletivo. E disse que o adversário teve mérito em controlar o Flu:
- Usamos o campo todo, as laterais, mas eles seguraram e se protegeram bem.
Com a derrota, o Flu se manteve com 16 pontos. Caiu de segundo para quarto lugar. No domingo, recebe o Santos em Volta Redonda.
Veja a entrevista completa:
Por que não superou a marcação?
- O Criciúma teve mérito. Jogou tirando espaço o tempo todo. Por isso, precisávamos de movimentação, pedi que tocasse a bola. Usamos o campo todo, as laterais, mas eles seguraram e se protegeram bem.
Criciúma surpreendeu?
- Não. Jogamos da mesma forma dentro e fora de casa. O campeonato independe do mando de campo e da posição da tabela. O campeonato é assim, duro e difícil.
Como foi a estreia de Cícero?
- Ele estava bem, o ritmo de jogo foi alto, o meio trabalhou muito. Por isso, o substituí. Coloquei um jogador mais descansado. Wagner foi recuado, time teve outra dinâmica. Time teve mais força na frente com as outras trocas.
Henrique precisa de adaptação?
- Essas coisas acontecem. A adaptação é natural pelo tempo, mas não é justificativa para os gols que tomamos. É normal para ele ficou muito tempo fora. Tomar gol foi um conjunto de coisas, como a desatenção em alguns momentos que tivemos
Foi pênalti em Baier?
- Não vi o lance de onde eu estava, mas as informações que recebi foram de que não foi. Ele tropeçou na própria perna.
Walter foi bem?
- A atuação dele foi normal, dentro do que esperamos. A mudança foi para tirar a referência. A necessidade de movimentação era grande. Ele estava muito na marcação. Por isso, a troca
Ele não marca desde o jogo contra o São Paulo...
- Walter é atacante e tem de fazer gol e sabe fazer gol. A gente sabe disso. Quando isso não acontece... ajuda a equipe pelo posicionamento. Hoje foi diferente, o time deles estava muito fechado. Nos outros jogos, a contribuição dele é muito grande
Expectativa pela volta de Fred?
- Não tenho queixa nenhuma a Fred. Não tenho dúvida de quando ele voltar vai nos ajudar. É decisivo. Não terá problema nenhum.
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