Como era de se esperar, o técnico Luiz Felipe Scolari não estava nada bem após a derrota de virada por 3 a 1 do Palmeiras para o Vasco, na quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro. O 14° revés da equipe alviverde, que é a que mais perdeu no torneio, deixou o treinador ainda mais chateado com a situação da equipe, que agora é vice-lanterna e está a sete pontos de escapar da zona do rebaixamento. Após a partida, o comandante disse que não sabe mais o que fazer para \"despertar\" o elenco palestrino.
"É difícil ter um mudança a curto prazo, e o tempo está ficando cada vez menor. A gente está tentando (\'acordar\' os jogadores) de todas a maneiras, com palestras motivacionais, com histórias de superação, mas isso não está dando certo no campo\", lamentou Felipão, que, pelo menos depois do jogo, não pensava em pedir as contas: \"Isso não me passou pela cabeça ainda. Não tive tempo de pensar nisso e eles (diretoria) também não. Vamos pensar, sentar, dialogar, e ver o que fazer de diferente. Vamos ver o que vai acontecer depois, amanhã (quinta). A torcida pode escolher alguém para culpar, mas se tem um culpado disso tudo sou eu, e agora tenho que ressponder por isso\", disse o pentacampeão do mundo, que foi defendido pelos jogadores após o duelo de quarta.
O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, confirmou uma reunião entre diretoria e Scolari para ver se o treinador permanece no cargo. \"Estamos todos muito tristes e fiquei muito preocupado com tudo o que nós vimos. Nesse momento, qualquer pronunciamento é sob o efeito daquilo que vimos na partida, a melhor decisão sempre se toma no dia seguinte. Amanhã (quinta), estaremos com as coisas mais claras. Eu estou muito preocupado com o que eu vi. A situação merece uma conversa minha com o presidente, vice-presidente e hoje (quarta) não é o melhor dia para se falar sobre nada”, afirmou o ex-atleta, nos vestiários de São Januário.
Caso não seja demitido, Felipão terá no domingo uma parada dura para tentar reiniciar a reabilitação palmeirense. O Palmeiras enfrentará o Corinthians no Pacaembu, estádio em que não bate o rival há 17 anos. Para o treinador, o momento é de pensar somente em trabalhar forte para tentar uma série de vitórias.
"Temos que continuar trabalhando forte, tentando superar essa ansiedade e brigar por uma primeira vitória, depois uma segunda, que nos ajudem a superar todas essas dificuldades que estamos passando. Tempo não temos, mas time temos, pois fomos campeões da Copa do Brasil há dois meses, não podemos estar tendo toda essa dificuldade agora\", ressaltou.
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