iG São Paulo
Mohammed Bin Hammam é acusado de corrupção tanto da Confederação Asiática quanto na entidade máxima do futebolA Comissão de Ética da Fifa (Federação Internacional de Futebol e Associados), através do procurador Michael García, iniciou formalmente, nesta sexta-feira, as investigações por suborno e irregularidades financeiras atribuídas ao catariano Mohamed Bin Hammam, que chegou a se candidatar à presidência da entidade, mas acabou sendo forçado a se retirar do pleito - o suíço Joseph Blatter foi reeleito por aclamação.
Mohammed Bin Hammam será julgado pelo Comitê
Foto: Getty Images
A Fifa disse que García abriu o caso depois de suspender provisoriamente Bin Hammam no mês passado para \"prevenir interferências\" enquanto corre o processo. O procurador está analisando uma auditoria das finanças da CAS (Confederação Asiática de Futebol) que sugere irregularidades nas contas e em contratos multimilionários firmados quando a entidade estava sob o comando do dirigente catariano.
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García também busca provas de que Bin Hammam subornou eleitores da Concacaf (Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e Caribe) quando desafiava Joseph Blatter no ano passado na eleição presidencial da Fifa.
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No mês passado, a CAS (Corte Arbitral do Esporte) cancelou o banimento por toda a vida imposto pela Fifa a Bin Hammam por avaliar que a entidade não provou as acusações que causaram a punição. O dirigente declarou que a Fifa está executando uma \"vingança\", mas a Fifa conseguiu reverter a decisão da CAS. Este é o primeiro caso analisado por García desde que ele foi designado procurador pelo órgão regulador do futebol mundial.
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