Edir Macedo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, recebeu acusações de ser racista após publicar um texto sobre relacionamento no site Arca Universal.
A publicação trata-se de trechos do seu livro 'O Perfil do Homem de Deus'.
Segundo bispo, homens e mulheres de diferentes etnias devem pensar bem antes do casamento, pois o filho do casal pode sofrer preconceito no futuro. "Não haveria nenhum problema para o homem de Deus se casar com uma mulher de raça diferente da dele, não fossem os problemas da discriminação que seus filhos poderão enfrentar nas sociedades racistas deste mundo louco. É preciso que ambos estejam conscientes quanto aos riscos de traumas ou complexos que as crianças poderão absorver durante os períodos escolares, e, a partir daí, carregarem-nos por toda a vida".
Consideradas esposas mandonas, Edir Macedo alerta que mulheres mais velhas devem ser evitadas pelos homens. "Muitas pessoas não gostam quando fazemos estas colocações; entretanto, temos visto que quando a mulher tem idade superior à do seu marido, ela, que por natureza já tem o instinto de ser 'mandona', acaba por se colocar no lugar da mãe do marido", escreveu.
O fato de incentivar que se evite o preconceito ao invés de enfrentá-lo causou revolta. Mônica Iozzi, do CQC, foi uma das que se manifestou a respeito. "Edir Macedo e Valdemiro Santiago são os maiores canalhas deste país. Milionários que descobriram como a lavagem cerebral pode ser lucrativa", escreveu ela no twitter.
Jean Wyllis, deputado federal, considerou as palavras do bispo um absurdo.
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com informações do Jornal do Brasil
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