Sarah Sheeva defende a beleza feminina sem apelar para a sexualidade

Com um vestido azul de bolinhas brancas, um casaquinho branco, sapato, luvas e cinto vermelhos, Sarah Sheeva ministrou o Culto das Princesas em Kearny, Nova Jersey, na quinta-feira, 4 de outubro.

O visual retrô é para mostrar renúncia aos apelos à sexualidade. 

“Ela [a personagem dos anos 50] busca resgatar uma moda que se perdeu. Uma moda que deixa a mulher linda, sem precisar ser sensual. Sem precisar apelar para a sexualidade. É uma moda que resgata e valoriza o corpo feminino”, disse ela, em entrevista ao The Christian Post.

Apesar de não usar esse tipo de vestimenta no seu dia a dia, a pastora diz que isso serve para ensinar que para ser linda não precisa usar roupa sensual.

“Estou lutando pelo direito de sermos respeitadas sem precisarmos apelar para a sexualidade. A mulher se veste de uma maneira cada vez mais vulgar, tirando o seu valor. E isso é um pensamento machista, porque o homem acaba usufruindo disso", expõe.

O mau comportamento feminino é o tema do Culto das Princesas, no qual Sarah conclui que é a própria mulher que atrai homem cachorro. “Mesmo tendo um coração de princesa elas passam imagem de serem ‘cachorras’”, diz ela, referindo-se à aparência.

Ensinamentos como: mulher não procura homem e sexo antes do casamento é pecado, também foram passados pela pastora.

Em entrevista, Sarah falou que falta iniciativa em tratar a sexualidade dos jovens dentro das igrejas. “De um modo geral nós deveríamos trabalhar com os solteiros, porque eles acabam se casando muitas vezes pela pressão externa, cobrança externa. E muitas vezes a solução não é casar, é primeiro ser restaurado na área emocional. Uma pessoa que ainda não é restaurada na área emocional, não está pronto(a) para casar”.

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com informações do Christian Post