As torcidas organizadas evangélicas ganharam destaque nesse último domingo, 26 de agosto, no jogo entre Flamengo e Botafogo.
Fogospel e Flagospel são duas das maiores torcidas organizadas gospel do país, e se encontraram no Engenhão nesse final de semana.
"Não é lógico olhar para alguém e sentir um ódio de querer matar só porque está com uma camisa diferente. Tentamos passar a mensagem bíblica, de amar ao próximo como a si mesmo", diz Mickael Ferreira, de 37 anos, aspirante a pastor e presidente da Fla Gospel.
Hércules Martins, pastor fundador da Fogospel, também falou na entrevista: "Muitas pessoas, no estádio, manifestam o desejo de deixar de lado essa coisa da violência. São elas que a gente tenta tocar. A Fogospel existe para se infiltrar ali".
Os membros das torcidas distribuem panfletos com hino do clube, alguns salmos e citações bíblicas.
Palavrões são proibidos, nada de xingar o juíz. Temos a mesma explosão quando o gol sai, se o juiz erra... Mas o palavrão não é do vocabulário do evangélico. Acompanhamos todos os gritos e cantos, desde que não tenha xingamento ou mensagem de violência. A música para o Jefferson, por exemplo, eu não canto (aquela do “é o melhor goleiro do Brasil”) — conta o pastor Hércules, que vê como preconceito quem estranha a existência das organizadas gospel: — Não é pecado ir ao estádio, se divertir. Gostamos do clube como qualquer outro torcedor.
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com informações do Extra Globo
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