Adriano Ceolin, iG Brasília
Alvo da Operação da PF em 2011, pasta é a segunda no ranking de problemas oriundos da gestão anterior. iG teve acesso a dados
Apesar de estar em segundo lugar no ranking de Organizações Não-Governamentais (ONGs) com maior quantidade de convênios irregulares, o Ministério do Turismo concentra o maior percentual de entidades classificadas com restrições.
Dos 59 convênios com ONGs analisados pela Controladoria-Geral da União, apenas sete foram considerados regulares. Ou seja, 88,13% dos convênios apresentaram restrições e terão de ser submetidos à Tomada de Contas Especiais (TCEs).
Como iG informou hoje, o Ministério da Cultura lidera o ranking de pastas com problemas em convênios com ONGs. São R$ 169,06 milhões sob suspeita na Cultura contra R$ 135 milhões do Turismo.
Contudo, em números proporcionais, a situação muda. Se na Cultura, 65 dos 175 convênios têm problemas, o que equivale a 37%. No Turismo, o número percentual quase triplica. Fica em 88,13%, deixando a pasta em primeiro lugar nesse quesito.
O Ministério da Justiça e do Desenvolvimento Econômico fizeram um número menor de convênios com ONGs, respectivamente, dois e três convênios. O curioso é que todos apresentaram restrições. Por isso, 100% tiveram problemas.
Em agosto do ano passado, uma operação da Polícia Federal desvendou um esquema de corrupção envolvendo ONGs no Turismo. O caso provocou desgaste no então ministro Pedro Novais, que acabou pedindo demissão do cargo.
Por isso a maior parte dos problemas identificados pela CGU são originários de outras gestões na pasta.
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