'A PM não está encobrindo nada', diz coronel sobre menino desaparecido

'A PM não está encobrindo nada', diz coronel sobre menino desaparecido

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:36

Coronel Álvaro Garcia, chefe do Estado Maior

Operacional da PM, cumprimenta policiais

homenageados (Foto: Lilian Quaino/G1)

O chefe do Estado Maior Operacional da Polícia Militar, coronel Álvaro Garcia, disse, na manhã desta terça-feira (28), numa cerimônia de homenagem a policiais na Zona Oeste do Rio, que a PM não está encobrindo nada na investigação do desaparecimento do menino Juan, de 11 anos. Juan desapareceu durante uma operação policial na Favela Danon, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, na segunda-feira (20).

"Temos certeza que a verdade vai aparecer e, se houver envolvimento dos policiais, eles serão responsabilizados. E se não houver participação, é importante que a sociedade saiba que há isenção da PM. Nós não estamos encobrindo nada", disse ele, ressaltando que é importante a população confiar na polícia.

O coronel Álvaro Garcia disse que a apuração do comandante 20º BPM "com certeza vai mostrar que os PMs não têm nada a ver com o sumiço de Juan". Álvaro Garcia confirmou que foram encontrados sinais de sangue numa das viaturas do batalhão e anunciou que peritos tentarão fazer uma comparação entre o material encontrado e amostras de sangue do menino Juan.

Homenagem a PMs

Álvaro Garcia participou da festa que homenageou 80 PMs num sítio na Taquara, Zona Oeste. Falando em nome do comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, ele disse que os homenageados são a "ponta de lança da PM".

Cães farejadores

A PM utiliza cães farejadores para procurar o menino Juan, segundo informação foi confirmada nesta terça-feira (28) pela corporação. A Defensoria Pública, que também acompanha as investigações sobre o desaparecimento de Juan, informou que vai entrar com um pedido de liberdade provisória de Wanderson dos Santos de Assis, de 19 anos, que está sob custódia no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. Ele foi atingido por três tiros durante o confronto na Favela Danon e, segundo a Polícia Militar, é suspeito de ser traficante e teria participado do tiroteiro. A família do jovem, no entato, diz que ele trabalha e estuda e não tem ligação com o tráfico.

Segundo o delegado-adjunto da 56ª DP (Comendador Soares), Rafael Ferrão, os dados dos GPS dos carros já estão na delegacia e eles devem ser confrontados com o relato dos policiais do batalhão. A Polícia Militar abriu uma sindicância para apurar se houve envolvimento de policiais no desaparecimento. Também na segunda, a Comissão de Direitos Humanos da Alerj ouviu a família de Juan.          

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