Na reta final da campanha, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não esconder a euforia e a ansiedade, que vão além da vantagem da petista nas pesquisas eleitorais. Está prestes a ficar, como ela mesma definiu, abobalhada. Em Salvador , na última quinta-feira, o iG perguntou à candidata se os números que indicam vitória da campanha já no primeiro turno sobre os adversários não seriam o motivo para um sorriso diferente, mas Dilma disse que não. Disse que sua alegria atende pelo nome de Gabriel.
Dilma anunciou que será avó por esses dias mas não precisou a data. Segundo ela, barriga de mulher, boca de urna e cabeça de juiz ninguém controla. Familiares da ex-ministra disseram ao iG que a expectativa é a de que o filho de Paula nasça até o dia 7 de setembro, mas pode ser adiado caso o parto não seja normal. "Eu vou ser avó. E percebo o peso que um neto tem para as mulheres na vida. Todos os avós que eu conheci ficam abobalhados. Quando nasce o filho da gente, a gente acha o mais bonito, mas às vezes não bate com a realidade. E com avó é igual, declarou Dilma no último sábado, em Brasília.
A um mês da eleição, a única filha da petista, a advogada Paula, dará a luz um primeiro neto da ex-ministra, em Porto Alegre. Durante todo mês de agosto, o estilo vovó de Dilma passou a ser tema cada vez mais recorrente nas coletivas e discursos da candidata quando em viagens de campanha pelos Estados.
Desde o começo da campanha, a ex-ministra da Casa Civil priorizou visitas ao Estado para acompanhar a filha em exames. Dilma negou que vá diminuir o ritmo das atividades já que assumiu a dianteira das pesquisas, mas abrirá uma exceção para acompanhar o momento da filha. A ex-ministra, no entanto, não precisou de quanto tempo será essa folga.
Se der de jeito, como diz em Minas Gerais, eu vou pelo menos curtir um dia. Pelo menos. É um momento que todo mundo entende e é muito especial. Se der mais de um dia, eu também curto, disse em Brasília. Eu ligo todo dia para ela, mas não estou perto dela, lamentou.
Paula, que é filha de Dilma com o também advogado Carlos Araújo , não participa ativamente da campanha da mãe e está fora dos programas eleitorais na TV. O entrave, segundo a assessoria jurídica da campanha, é a de que Paula, por ser servidora pública, teria problemas com a Justiça Eleitoral se gravasse depoimento para Dilma. Além das fotos de quando era menina, Paula poderá aparecer na TV no papel assim que Gabriel nascer.
O marqueteiro João Santana estuda levar ao ar gravações de Dilma na maternidade com o primeiro neto, para reforçar o lado humano da candidata, estratégia usada durante toda a campanha para sepultar a imagem de dama de ferro.
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