Sete pessoas foram presas na Bahia e uma ilha na Baía de Todos os Santos, em Salvador, foi confiscada durante a operação Alquimia, deflagrada na madrugada desta quarta-feira (17) com objetivo de combater fraudes milionárias cometidos por organização criminosa com atuação em todo país. O balanço da operação na Bahia foi relatado pelo Superintendente Regional da Receita Federal, Romeu Queiroz, no fim desta manhã.
A ação é realizada desde a madrugada por Receita Federal, PF e Ministério Público Federal (MPF) em 17 estados e no Distrito Federal. O objetivo é combater organização criminosa, composta por quase 300 empresas, suspeita de fraudar o Fisco. O prejuízo aos cofres públicos, pelo não recolhimento dos tributos devidos, pode chegar a R$ 1 bilhão. A investigação apontou que as empresas sonegavam tributos estaduais, como Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e federais, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A Polícia Federal (PF) em Minas Gerais afirmou que, até por volta das 11h desta quarta-feira (17), agentes prenderam 18 pessoas na operação. Apreensão em ilha
A Polícia Federal informou que a ilha com 20 mil metros quadrados na Bahia foi confiscada. Ela pertenceria a um dos responsáveis pela organização criminosa. Na ilha, a polícia apreendeu barras de ouro e prata em um cofre, duas armas, oito jet skys, quadriciclo, barco à vela, além de motos e carros de luxo.
De acordo com Queiroz, as sete pessoas detidas fazem parte da diretoria de 100 empresas que participavam do esquema fraudulento, que foi iniciado em 2002 e hoje conta com 70 filiais.
Ainda segundo Queiroz, as empresas atuam no ramo de distribuição e comercialização de produtos químicos, mas também têm negócios com transportes em diversos estados do país e no exterior. A operação constatou também contas em paraísos fiscais nas Ilhas Virgens Britânicas.
A ação é realizada desde a madrugada por Receita Federal, PF e Ministério Público Federal (MPF) em 17 estados e no Distrito Federal. O objetivo é combater organização criminosa, composta por quase 300 empresas, suspeita de fraudar o Fisco. O prejuízo aos cofres públicos, pelo não recolhimento dos tributos devidos, pode chegar a R$ 1 bilhão.
A Operação
De acordo com a Receita, são cumpridos 31 mandados de prisão, 63 conduções coercitivas (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimentos na delegacia) e 129 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e nas empresas supostamente ligadas à organização criminosa. A PF diz, ainda, que ocorre o sequestro de bens de 62 pessoas físicas e 195 pessoas jurídicas.
Os estados onde ocorre a operação são: Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. De acordo com a PF, que executa a operação em conjunto com a Receita, ações apenas de sequestro de bens acontecem também nos estados de Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí, além do Distrito Federal.
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