Wanderley Preite Sobrinho
Nesta terça-feira foram ouvidos o delegado que investigou o caso, uma amiga de Mizael e um policial que participou da investigação sobre a morte de Mércia Nakashima, em 2010
O segundo dia de julgamento do assassinato da advogada Mércia Nakashima terminou nesta terça-feira (12) com ironias dos advogados de acusação às testemunhas arroladas para defender o acusado de cometer o crime, o ex-namorado da vítima Mizael Bispo de Souza (43).
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Foto: Marcos Bezerra/Futura Press
Julgamento do caso Mércia Nakashima começa nesta segunda no Fórum Criminal de Guarulhos (SP)
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Mizael Bispo de Souza é o único acusado pelo assassinato de Mércia Nakashima
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Pai de Mércia Nakashima chega ao julgamento de Mizael Bispo dos Santos no Fórum Criminal de Guarulhos, nesta segunda
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Márcio Nakashima, irmão da vítima Mércia, chega ao Fórum de Guarulhos para o primeiro dia de júri
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Mãe de Mércia Nakashima chega ao julgamento do advogado e policial militar reformado, Mizael Bispo, no Fórum Criminal de Guarulho
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Mizael Bispo dos Santos chega ao julgamento no Fórum Criminal de Guarulhos, nesta segunda-feira (11)
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Populares em frente ao Fórum de Guarulhos pedem absolvição de Mizael; júri pode durar cinco dias
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Havia também manifestação pedindo a punição de Mizael
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Hoje o júri ouviu por cinco horas as declarações do delegado responsável pelas investigações, Antônio de Olim, que afirmou ter sido a própria Mércia quem instalou um rastreador no veículo do namorado sem que ele soubesse. Esse equipamento produziu algumas das principais provas contra o ex-namorado ao indicar que ele recebeu ligações em um lugar enquanto o GPS apontava seu veículo estacionado em outro endereço.
As outras duas testemunhas foram as primeiras escolhidas pelos defensores de Mizael: e a amiga dele, a corretora de imóveis Rita Maria de Souza, e Alexandre Simone Silva, investigador da divisão antisequestro de São Paulo.
Outras testemunhas:
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Ao final da audiência, o assistente de acusação, Alexandre de Sá Domingues, se referiu à Rita como uma “senhora simples” que “não trouxe informação relevante” ao julgamento por não conviver com o casal, embora parecesse próxima ao réu. O promotor, Rodrigo Merli Antunes, ironizou ao dizer que as duas testemunhas “colaboraram” com ele.
“Eles fizeram um favor para nós.” Ele explica que o investigador já havia sido arrolado pela acusação na primeira fase do processo por entender que ele também considera Mizael culpado. “A defesa não conseguiu me surpreender em nenhum aspecto. A estratégia era deixar essas pessoas nunca situação difícil, o que não aconteceu.”
Assim como na segunda-feira, os advogados que atuam em defesa do réu não conversaram com a imprensa ao final da audiência.
Terceiro dia
Espera-se que na quarta-feira o terceiro dia de julgamento ouça pelo menos as três testemunhas da defesa que ainda restam. A acusação cogita a possibilidade de dispensar a testemunha arrolada pelo juiz a pedido dela.
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