Advogado do PT nega envolvimento com tráfico de influência

Advogado do PT nega envolvimento com tráfico de influência

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

O advogado Márcio Silva prestou esclarecimentos nesta quarta-feira (6) à Polícia Federal, a respeito de denúncias envolvendo seu nome no suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil. Ele negou as acusações e disse que o episódio não tem nenhuma relação com a campanha.

"Não há nenhuma relação desses assuntos com a campanha, rigorosamente nenhuma relação. Não há nenhuma preocupação, a não ser obviamente aquelas de marketing, de repercussão, mas isso não tem nada, nada, nenhuma relação com o setor jurídico da campanha", ressaltou.

Márcio Silva coordena a parte jurídica da campanha de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República. Segundo reportagem da revista Veja , o escritório Trajano e Silva, que tem como um de seus advogados Márcio Silva, seria utilizado pelo filho da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, para negociações com empresas privadas interessadas em contratos com órgãos do governo.

"Eu não tive participação, não sabia da realização das reuniões, não tenho relação com nenhuma das empresas que são citadas", afirmou o advogado. Ele disse ter explicado em seu depoimento que as salas do escritório são ambientes fechados. "As salas são fechadas. Eu não vejo, efetivamente, quem entra, quem sai".

Questionado sobre o fato de Israel apresentar um cartão com o endereço do escritório do advogado, Márcio Alves disse que não tinha essa informação. "Alguns colegas têm (o cartão) porque efetivamente utilizam a estrutura do escritório. Agora, eu não tinha essa informação de que ele, Israel, utilizava".

Sobre o fato de seu nome ter sido envolvido nas denúncias, Márcio Silva lembrou sua condição de "advogado numa campanha presidencial". "Mas, fora isso, não sei dizer". Quando questionado sobre a existência de um componente político no caso, esquivou-se: "Não há por que eu me manifestar sobre isso".

Os filhos de Erenice, Israel, apontado como lobista das empresas nas negociações com órgãos públicos, e Saulo, que seria o proprietário da empresa de consultoria, compareceram à PF ontem, mas, por orientação da defesa, permaneceram calados. Uma das alegações foi a existência de "um forte componente político" nas denúncias.     Postado por: Guilherme Pilão

O advogado Márcio Silva prestou esclarecimentos nesta quarta-feira (6) à Polícia Federal, a respeito de denúncias envolvendo seu nome no suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil. Ele negou as acusações e disse que o episódio não tem nenhuma relação com a campanha.

"Não há nenhuma relação desses assuntos com a campanha, rigorosamente nenhuma relação. Não há nenhuma preocupação, a não ser obviamente aquelas de marketing, de repercussão, mas isso não tem nada, nada, nenhuma relação com o setor jurídico da campanha", ressaltou.

Márcio Silva coordena a parte jurídica da campanha de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República. Segundo reportagem da revista Veja , o escritório Trajano e Silva, que tem como um de seus advogados Márcio Silva, seria utilizado pelo filho da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, para negociações com empresas privadas interessadas em contratos com órgãos do governo.

"Eu não tive participação, não sabia da realização das reuniões, não tenho relação com nenhuma das empresas que são citadas", afirmou o advogado. Ele disse ter explicado em seu depoimento que as salas do escritório são ambientes fechados. "As salas são fechadas. Eu não vejo, efetivamente, quem entra, quem sai".

Questionado sobre o fato de Israel apresentar um cartão com o endereço do escritório do advogado, Márcio Alves disse que não tinha essa informação. "Alguns colegas têm (o cartão) porque efetivamente utilizam a estrutura do escritório. Agora, eu não tinha essa informação de que ele, Israel, utilizava".

Sobre o fato de seu nome ter sido envolvido nas denúncias, Márcio Silva lembrou sua condição de "advogado numa campanha presidencial". "Mas, fora isso, não sei dizer". Quando questionado sobre a existência de um componente político no caso, esquivou-se: "Não há por que eu me manifestar sobre isso".

Os filhos de Erenice, Israel, apontado como lobista das empresas nas negociações com órgãos públicos, e Saulo, que seria o proprietário da empresa de consultoria, compareceram à PF ontem, mas, por orientação da defesa, permaneceram calados. Uma das alegações foi a existência de "um forte componente político" nas denúncias.     Postado por: Guilherme Pilão

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