Alckmin diz que CDHU irá priorizar famílias de áreas de risco em SP

Alckmin diz que CDHU irá priorizar famílias de áreas de risco em SP

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:00

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (17) que irá disponibilizar de forma prioritária recursos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) para famílias que vivem atualmente em áreas de risco no estado. Estudo divulgado pelo Fantástico neste domingo (16) aponta que 115 mil pessoas vivem em 407 áreas de risco na capital paulista. A pior situação é encontrada na Zona Sul, com 43% das áreas de risco e 50 mil pessoas vivendo nesta situação.

“Vamos apoiar as prefeituras, disponibilizando os recursos da CDHU, dando prioridade a estas famílias para que elas saiam das áreas de risco”, afirmou o governador após a abertura da 38ª edição da Couromoda, feira internacional de artigos de couro, realizada no Anhembi, Zona Norte de São Paulo. “Mas mais importante é as prefeituras não deixarem novas áreas serem ocupadas. Inclusive nós vamos procurar ajudar as prefeituras nesse monitoramento.”   O prefeito Gilberto Kassab também esteve na abertura do evento, mas deixou o local sem falar com os jornalistas. O relatório aponta que além da Zona Sul, a situação também é crítica na Zona Norte, onde há 107 áreas de risco. Apenas na Freguesia do Ó, 2,1 mil famílias deveriam sair de suas casas.

O estudo feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e contratado pela Prefeitura de São Paulo prevê que seriam necessários cinco anos para retirar todas as pessoas afetadas dos locais de risco. “A remoção é feita de forma permanente, e nós vamos ampliar. O mais perigoso são as encostas e morros”, explicou Alckmin, citando a cidade de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, que foi completamente alagada, mas não registrou nenhuma morte – não houve quedas de encostas sobre residências.   Piscinões

Alckmin também reforçou que o Estado irá construir quatro novos piscinões para evitar os estragos causados pela chuva – obras anunciadas na semana passada após o alagamento de Franco da Rocha. “A Represa de Mairiporã tem limite, o piscinão ficará vazio entre a represa e a cidade, de tal maneira que ele amortece o pico da chuva”, disse o governador. Segundo ele, já há 30 piscinões em funcionamento, um sendo construído e outros cinco em processo de licitação.

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