Alckmin e Mercadante atrasam lançamento de sites

Alckmin e Mercadante atrasam lançamento de sites

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:20

Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT), candidatos ao governo de São Paulo, ainda não lançaram os sites oficiais de suas campanhas, apesar da propaganda política na internet estar liberada desde a última terça-feira (6).

A eleição de 2010 é a primeira em que os políticos podem fazer propaganda em sites próprios e redes sociais sem grandes restrições. Apesar de ser alardeada como a grande novidade nesse pleito, ainda há demora e dificuldade em utilizar as ferramentas online pelas duas campanhas. Enquanto isso, os presidenciávels José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) já contam com suas páginas oficiais de campanha. Os tucanos paulistas demoraram em contratar a empresa responsável pelo site devido a impasses em torno do valor do contrato. A previsão é lançar o site entre os dias 15 e 18 deste mês.

Já os petistas pretendiam lançar o site da campanha de Mercadante ainda nesta semana, mas talvez a página só vá ao ar na próxima em razão das agendas externas do candidato – o que acabou atrasando os planos. Por enquanto, o senador paulista divulga seus eventos e notícias de campanha – com vídeos e textos – no mesmo site que fala de sua atividade no Congresso Nacional. O site ainda não apresenta Mercadante como candidato ao governo e não tem o número ou nome do candidato à vice na página inicial. As ações da campanha vêm sendo divulgadas também por meio de redes sociais, como o Twitter.

Na avaliação de Sidney Beraldo, coordenador da campanha de Geraldo Alckmin, a internet deve ser mais importante para os candidatos ao governo do Estado do que entre os presidenciáveis, devido à concentração de pessoas com acesso à rede em São Paulo.

Segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 43,9% da população do Estado de São Paulo utilizou a internet nos três meses anteriores à pesquisa. No Brasil, o número cai para 34,6% -quase dez pontos percentuais a menos do que entre os paulistas.

Problemas nas doações online

A doação de pessoas físicas a candidatos pela rede, também permitida pela primeira vez em 2010, enfrenta ainda mais demora para ser implantada.

A possibilidade foi aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado com a empolgação dos políticos brasileiros sobre a campanha do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O norte-americano conseguiu a maior parte do dinheiro para a campanha através de doações online de pessoas físicas.

No Brasil, a fórmula nova de financiamento ainda esbarra na burocracia e tem dificuldade de estrear.

O PSDB fechou convênio com as duas maiores redes de cartões do país e está abrindo contas em vários bancos para que o processo seja possível, mas ainda não há previsão de lançamento da ferramenta online.

A campanha de Mercadante também diz que a opção de doar pela internet deve existir, mas também não tem previsão do lançamento do serviço.    

Colaborou Matheus Pichonelli, iG São Paulo

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