Os três estudantes de Franca, a 400 km de São Paulo, suspeitos de ameaçar de morte e sequestro uma professora da escola onde estudavam serão transferidos para outras instituições de ensino. Os locais ainda não foram definidos.
A decisão foi anunciada na quinta-feira, 23 de abril, após uma reunião do conselho, formado por pais, mestres, funcionários e diretoria da Escola Estadual Lydia Rocha Alves. As ameaças aconteceram na semana passada.
Segundo a Polícia Civil, as ameaças à professora partiram de um adolescente de 14 anos e de duas meninas, uma de 12 e outra de 13 anos. As investigações apontaram também que os alunos tinham intenção de sequestrar o filho da professora, de 3 anos.
Primeiro as ameaças começaram por telefone. Depois, a vítima recebeu uma carta com ameaças. Em um dos trechos, redigido com erros de português, estava escrito: "vamos ver se você tem peito de asso para aguentar duas balas". Com a carta, estava anexada uma bala de revólver.
Realidade
De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), uma pesquisa realizada em 2007, com 600 professores no Estado constatou que 80% dos participantes já sofreram algum tipo de agressão nas salas de aula.
O Conselho Tutelar e a associação que representa os professores acreditam que só a transferência dos alunos no caso de Franca não vai solucionar o problema. A professora ameaçada voltou a dar aulas depois de um período de licença.
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