Antes de Harry, Exército dá tiros de borracha contra manifestação no Alemão

Raphael Gomide e Bia Merched, iG Rio de Janeiro

Segundo general comandante da tropa, confusão começou com acidente de moto. Soldados teriam sido hostilizados por moradores

 

 

Acampamento da tropa paraquedista, primeira no Complexo do Alemão

Foto: Vera Araújo/Agência O Globo

Antes da chegada do príncipe Harry ao Complexo do Alemão, neste sábado (11), moradores e soldados da Força de Pacificação do Exército se enfrentaram na Vila Cruzeiro, uma das favelas da região. Os militares chegaram a fazer disparos de munição não-letal, com espingardas calibre 12.

 

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O local não fazia parte do trajeto de Harry e não há notícia de feridos graves. Apenas uma pessoa teria ficado ferida pelos disparos.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Saúde informou que não há notícia de registro de feridos no Hospital Getúlio Vargas, vizinho do Complexo do Alemão.

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De acordo com o general Tomás Miné Ribeiro Paiva, comandante da Força de Pacificação, após um acidente de moto, formou-se uma confusão. Com a chegada de militares da Pacificação, houve discussões com os moradores. Ainda há hostilidades frequentes da população em relação à tropa. O tom subiu rapidamente e os soldados dispararam para dispersar a multidão que se formava.

Acampamento da tropa paraquedista, primeira no Complexo do Alemão

Foto: Vera Araújo/Agência O Globo

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Quando Harry chegou ao Morro do Adeus, em área não tão próxima ao local do conflito, não era possível ver nenhuma conseqüência do episódio.

O episódio talvez não assustasse o príncipe. Harry é piloto militar de helicóptero do Exército Real britânico, onde é conhecido por capitão Gales.

Harry andou no teleférico do Alemão e desembarcou na Estação Palmeiras, a última do equipamento do PAC. Caminhou um pouco na comunidade, onde foi recebido pelo general Tomás e pelo secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame. Ele também jogou cricket com as crianças moradoras da área.

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