A circulação de trens na Linha 7 - Rubi (Luz - Francisco Morato), no trecho entre as estações de Franco da Rocha e Caieiras, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), continua inoperante nesta quinta-feira (13), já que o nível d'água não baixou o suficiente na linha férrea. O serviço está parado há 28 horas - desde as 4h30 de quarta-feira (12).
A circulação de trens funciona normalmente entre as estações Luz e Caieiras e entre as estações Franco da Rocha e Jundiaí. Para auxiliar no transporte dos usuários, a CPTM acionou o Paese (Plano de Auxílio entre as Empresas em Situação de Emergência), com transporte gratuito por ônibus, para completar a viagem de quem necessita passar pelo trecho inoperante. Com o Paese, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) põe em circulação 60 veículos adicionais entre Franco da Rocha e Caieiras.
O vice-prefeito de Franco da Rocha, José Antônio Pariz Júnior, afirmou na quarta-feira (12) que o alagamento da cidade foi provocado pela abertura das comportas da represa Paiva Castro, que, na manhã de terça-feira (11), atingiu o nível máximo. Segundo Pariz Júnior, a Sabesp informou que a vazão seria menor do que realmente foi. A ação fez com que o rio Juquiri transbordasse e alagasse a cidade.
- Por volta 9h30, chegou um comunicado ao gabinete do prefeito Márcio Cecchettini que a represa seria aberta em 20 mm. O prefeito, de imediato, tomou a providência de avisar o pessoal que mora às margens do rio, onde água poderia acumular. Só que eles avisaram 20 mm, mas acho que abriram 80 mm (sic). Então, a situação ficou ruim.
Segundo ele, a cidade foi fundada, há 66 anos, com problemas de enchentes. Sobre as ações de emergência que serão feitas para conter as cheias, Junior disse que o Governo de São Paulo se mostrou a disposição para ajudar a resolver o problema das enchentes em Franco da Rocha.
No entanto, ele pontuou que a prefeitura enviou um ofício ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), em dezembro de 2010, alertando que se não fossem tomadas providências [para a manutenção do rio Juqueri], a cidade enfrentaria novos problemas. O pedido não foi atendido a tempo, comenta o vice-prefeito.
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