Após disputa, Alckmin e Serra vivem descontração no PSDB-SP

Após disputa, Alckmin e Serra vivem descontração no PSDB-SP

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:43

SÃO PAULO (Reuters) - Depois de disputar a composição da executiva paulista do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador José Serra viveram momentos de descontração na noite de quinta-feira na sede do partido, em que a nova direção foi eleita por aclamação.

Os dois passaram mais tempo conversando ao redor da mesa de comes e bebes do que realizando discursos.

Serra preferiu apenas parabenizar o novo presidente da legenda no Estado, o deputado alckmista Pedro Tobias, e pediu que ele 'representasse nosso Estado no país e levasse as lutas que temos que travar no Brasil inteiro'.

Alckmin lembrou das eleições. 'O partido vai viver o desafio no ano que vem, que são as eleições municipais', alertou.

O governador saiu vitorioso na renovação do comando dos diretórios municipal e estadual do PSDB. No dois casos, os novos dirigentes são seus aliados, o que o credencia a influenciar a troca de comando do PSDB nacional no final do mês.

A tarefa, no entanto, deixou às claras a rivalidade com Serra em torno do nome para a secretaria-geral do diretório estadual. Alckmin defendeu a permanência de César Gontijo, enquanto os deputados federais indicaram o deputado Vaz de Lima para o cargo. Vaz foi presidente da Assembléia Legislativa e líder do governo estadual na gestão Serra.

'Eu abri mão porque o outro não quis abrir mão', disse Vaz na quinta-feira sobre a recondução de Gontijo, que ocupa cargo estratégico para a montagem dos candidatos a prefeito na eleição do ano que vem.

Se acertou mais no estadual, no municipal não houve acordo. Presidido desde abril por outro aliado, Julio Semeghini, não foi dado espaço no novo diretório a vereadores ligados a Serra e ao prefeito Gilberto Kassab, o que levou seis vereadores a deixar a legenda, causando estrago no partido.

Questionado se saía vencedor nos diretórios, Alckmin desconversou. 'Não. É um congraçamento', respondeu.

Terminado o evento partidário, Serra saiu dirigindo seu próprio carro e Alckmin tomou um táxi.

(Reportagem de Carmen Munari)

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