Após ficar interditada por mais de 40 dias, cachoeira é reaberta em MT

Após ficar interditada por mais de 40 dias, cachoeira é reaberta em MT

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:31

Cachoeira Véu de Noiva será reaberta neste sábado (Foto: Secom-MT)

  Depois de ficar fechada por mais de 40 dias, a cachoeira Véu de Noiva, que fica no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, será aberta novamente à visitação.

A falta de monitores para orientar os turistas fez com que o local ficasse interditado por 44 dias. A cachoeira de 86 metros é o principal atrativo turístico do parque e deixou de receber aproximadamente 12 mil pessoas só no mês de julho, período de alta temporada devido às férias, conforme estimativa da direção do parque.

Cecílio Vilabarde Pinheiro, responsável pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), que administra o parque, disse ao G1 que os monitores ainda não foram contratados, mas servidores do ICMBio devem fazer o serviço pelos próximos meses. “As contratações devem ser feitas em um período máximo de dois meses. Até que os monitores definitivos sejam contratados, os próprios servidores do parque farão o serviço provisoriamente”, explicou.

Interdição após morte

Em 2009, a presença dos monitores se tornou obrigatória no Véu de Noiva para evitar acidentes com os visitantes. Isso porque no dia 21 de abril de 2008, um grupo que tomava banho na cachoeira foi atingido por um imenso bloco de rocha que se desprendeu do paredão. Uma adolescente de 17 anos morreu e outras seis pessoas ficaram feridas.

Após o acidente, a trilha ficou interditada por um ano e três meses e só foi reaberta em caráter emergencial. Desde então, toda a região passou a ser sinalizada, até mesmo nas trilhas e rampas, além de conter placas de orientação.

Em janeiro deste ano, foi fechada uma parceria entre a prefeitura de Chapada dos Guimarães e o ICMBio. O acordo previa o pagamento dos salários dos quatro monitores pela prefeitura, no entanto, esse acordo foi questionado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e os monitores demitidos.          

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