Após operação, Camelódromo do Rio voltou a funcionar nesta terça

Após operação, Camelódromo do Rio voltou a funcionar nesta terça

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:58

Após a operação para combater a venda de produtos falsificados e contrabandeados, o Mercado Popular da Uruguaiana (Camelódromo), no Centro do Rio, voltou a funcionar nesta terça-feira (1°). A operação desencadeada na última quarta-feira (26) carregou 14 caminhões com produtos falsificados. Segundo a delegada Valéria de Aragão, da Delegacia de Repressão a Crimes Contra Propriedade Imaterial (DRCPIM), metade dos boxes do Camelódromo está funcionando.

“Ontem (segunda) a área de isolamento foi reaberta pela polícia. Nesta terça, metade dos boxes está funcionando novamente. Todos os boxes têm autorização para voltar a abrir, mas muitos não têm material para trabalhar, já que a maioria eram falsificações e foram apreendidas”, afirmou.

Ainda de acordo com a delegada, o Mercado Popular está sendo monitorado por agentes da Polícia Civil. Os produtos eletrônicos sem nota fiscal foram levados para um depósito da Receita Federal. Todo esse material poderá ser doado ou leiloado pela Receita.

Já os produtos pirateados foram levados para o depósito da Polícia Civil. Roupas e tênis de marcas foram levados para o depósito das empresas e a Justiça deverá decidir o destino dos produtos. Os donos dos boxes responderão por descaminho e contrabando.

Base Fixa da Polícia Civil

O Mercado Popular da Uruguaiana  terá uma base fixa da Polícia Civil no local para combater a venda de produtos falsificados e contrabandeados. A informação é do chefe da Polícia Civil, Alan Turnowsky, que afirmou que a ação visa a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.     Segundo Turnowsky , o objetivo é que a base operacional montada para a polícia sirva para fiscalizar, diariamente, a chegada e a venda de mercadorias piratas. “Com isso a gente espera, pela primeira vez, de uma forma consistente, zerar a venda de produtos piratas na Uruguaiana”, explicou o chefe da Polícia Civil.

Operação

Além de 120 policiais civis, a operação contou ainda com 40 fiscais da Receita Federal e representantes das Associação Brasileira de Empresa de Software e Associação Antipirataria de Cinema e Música.

Segundo Turnowsky, fora do Brasil a pirataria movimenta crimes e também uma máfia tão perigosa quanto o tráfico de drogas. “A gente quer evitar que esses problemas cheguem ao Rio de Janeiro em razão de grandes eventos”, afirmou Turnowsky, ressaltando que as logomarcas da Copa e das Olimpíadas já foram divulgadas.    

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