Ataques a caixas eletrônicos atingem 11 cidades na Grande SP desde abril

Ataques a caixas eletrônicos atingem 11 cidades na Grande SP desde abril

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:44

Pelo menos 11 cidades da Grande São Paulo registraram casos de ataques a caixas eletrônicos desde o dia 1º de abril. Levantamento feito pela reportagem do SPTV mostra que desde esta data foram pelo menos 39 casos de roubo ou tentativa de roubo aos equipamentos. Na madrugada desta terça-feira (10), criminosos explodiram três caixas eletrônicos em uma agência bancária de Cajamar, na região metropolitana.

O barulho da explosão foi tão alto que moradores da região acordaram. Um deles chamou a polícia. Quando os PMs chegaram, os ladrões já tinham fugido com o dinheiro. Segundo a polícia, foi o primeiro caso de uso de explosivos em caixas eletrônicos na cidade.

Além de Cajamar e da capital paulista, Itaquaquecetuba, Osasco, Santo André, Ribeirão Pires, Mauá, Guarulhos, Embu, Suzano e Itapevi tiveram casos semelhantes desde o início do mês passado.

Em maio, foram nove ataques. Nesta segunda-feira (9), uma agência bancária foi atacada no Jaçanã, Zona Norte de São Paulo. O mesmo aconteceu em Ribeirão Pires. No domingo (8), o ataque foi em uma padaria na Zona Sul da capital paulista. No dia 5, foram dois ataques em Guarulhos – em uma loja e em um banco – e um na Zona Leste de São Paulo, em uma farmácia.     Para evitar ser o próximo alvo, o gerentes de uma drogaria que fica na Avenida Heitor Penteado, na Zona Oeste, resolveu se antecipar. O caixa eletrônico foi desativado por precaução, para evitar um ataque que explodisse o estabelecimento.

Dispositivo de segurança

Alguns caixas eletrônicos já contam com um dispositivo de segurança que mancha as notas com tinta em caso de arrombamento. Mesmo assim, em alguns casos, os criminosos levam o dinheiro marcado, que começou a aparecer no comércio.

O Banco Central informou que as cédulas manchadas são consideradas danificadas, mas continuam valendo. Apesar disso, os comerciantes podem se recusar a recebê-las. A pessoa que receber uma cédula dessas pode se dirigir até uma delegacia de polícia ou trocá-la em um banco. De acordo com o Banco Central, as agências são obrigadas a fazer a troca – as notas são encaminhadas ao Banco Central, que faz a reposição.

Segundo a polícia, receber uma nota como essa não é crime, mas quem estiver com ela pode ajudar nas investigações, identificando, por exemplo, de onde veio o dinheiro. “Ela pode identificar de onde veio isso. Se eventualmente ela receber uma nota de boa fé, não tem porque ter medo”, explicou o delegado Luis Paulo Silva.

Apesar do uso da tinta em caixas eletrônicos ser recorrente, o Banco Central afirma que o sistema ainda precisa ser regulamentado.        

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