Atriz fala sobre retorno a TV: "era hora de voltar ao batente"

Atriz fala sobre retorno a TV: "era hora de voltar ao batente"

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:34

Para Patrícia Werneck, interpretar a professora Téinha, de Cordel Encantado, tem um gostinho de recomeço. Distante da televisão desde 2009, quando teve uma pequena passagem pela Record na saga Mutantes - Promessas de Amor, a atriz resolveu dedicar-se ao teatro, até descobrir que estava grávida. "É muito bom voltar a fazer TV. Já estava com saudades. Tive uma gravidez tranquila e meu filho já está com quase um ano. Era hora de voltar ao batente", ressalta.

O convite para retornar aos estúdios de gravação foi feita pela diretora geral da trama, Amora Mautner, com quem Patrícia trabalhou em seu papel de maior destaque, a romântica Camila, de Paraíso Tropical, folhetim exibido pela Globo em 2007. "Era um texto do Gilberto Braga no horário nobre. O assédio foi enlouquecedor. A novela era maravilhosa, mas eu era nova no veículo", recorda.

Mesmo sem a exposição de um folhetim das nove, Patrícia já sente a repercussão do trabalho atual nas ruas. No entanto, além dos admiradores adultos, é visível para a atriz o apelo da novela com a criançada. "Cordel Encantado é uma novela tão bem cuidada, tão diferente. É um conto de fadas, um texto lúdico e interessante. Acho que desde Que Rei Sou Eu? não tinha algo assim", compara Patrícia, referindo-se ao folhetim de Cassiano Gabus Mendes exibido em 1989.

Assim que recebeu os primeiros capítulos da novela, o que mais chamou a atenção da atriz foi a mistura de textos clássicos e histórias infantis que inspiraram as autoras Thelma Guedes e Duca Rachid, como O Homem da Máscara de Ferro, de Alexandre Dumas, os sucessos da Disney Mulan e Cinderela, entre outros. "No caso da minha personagem, a referência é a obra Cyrano de Bergerac. Ela vai ter uma história muito divertida com o Quiquiqui e o Setembrino", explica Patrícia, sobre o envolvimento de Téinha com os personagens de Marcelo Novaes e Glicério Rosário, respectivamente.

Assim como no texto escrito pelo francês Edmond Rostand, em 1897, a professora ficará dividida com o assédio de dois pretendentes. "Eles estão apaixonados. Um escreve lindas poesias e é o outro quem as recita. Aí ela acaba se apaixonando pelo falso poeta", diverte-se. Além de reler o livro original, muito da composição da personagem surgiu a partir de um trabalho coletivo promovido pela produção da novela. Na companhia do elenco, Patrícia pode saber um pouco mais da época em que o folhetim é ambientado ¿ entre o final do século XIX e início do século XX ¿, e contou com a ajuda de atores do seu núcleo para achar o ponto certo do sotaque nordestino dos moradores da fictícia cidade de Brogodó. "Eu estava exagerando no modo de falar. Ainda bem que tenho a sorte de gravar com a Emanuelle Araújo, que tem sotaque naturalmente certo", brinca, referindo-se ao fato de a intérprete de Florinda ser baiana.

Outro ponto de dificuldade para atriz durante os primeiros dias de gravação foram os cuidados técnicos que cercam o trabalho. "A novela é gravada em câmaras de alta definição, tem aspecto de cinema. No início, teve uma certa demora para todo mundo se adaptar. Mas agora o ritmo está ótimo", assegura. Concebida para ser uma novela mais curta, a audiência crescente ' com média em torno de 29 pontos ' acabou por esticar o folhetim, que agora ganha mais duas semanas de exibição e chega aos 143 capítulos. Feliz com a repercussão, Patrícia garante que gostaria que a trama tivesse os tradicionais oito meses de duração. "Todo o elenco gostaria que durasse mais. É bom trabalhar em um projeto ousado e bem sucedido ao mesmo tempo", valoriza.

fonte: Terra

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