Bancários fazem assembleia à tarde em Curitiba para discutir rumos da greve

Bancários fazem assembleia à tarde em Curitiba para discutir rumos da greve

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região está convocando a categoria para uma assembleia hoje (1º) às 18h, Espaço Cultural dos Bancários. O objetivo é avaliar a greve que começou na quarta-feira (29). Segundo o sindicato, além de organizar os próximos passos da da Campanha Nacional 2010, os representantes dos trabalhadores irão informar sobre possíveis novidades nas negociações. Até agora, 78% dos bancários paranaenses aderiram à greve. São 18.455 trabalhadores que mantêm 467 agências fechadas na região de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama.

Só na região de Curitiba, Paranavaí e Umuarama, mais de 80% dos trabalhadores estão parados. Na capital paranaense e região metropolitana e nos municípios de Piên e Rio Negro, 259 agências e 12 centros administrativos (locais onde são realizados os trabalhos internos do banco) estão fechados, com 14.970 trabalhadores mobilizados.

Em Curitiba, as 65 agências do Bradesco funcionam normalmente. O banco recorreu à Justiça e conseguiu um interdito proibitório contra o Sindicato dos Bancários que previa uma multa de R$ 90 mil dia por agência. O interdito proibitório é uma ação jurídica relacionada a situações nas quais o direito de posse ou de propriedade está sendo ameaçado.

Também funcionam normalmente os terminais de autoatendimento e transações como saques e pagamentos em casas lotéricas. Segundo o sindicato, à tarde estará pronto um novo levantamento sobre a Paraná, porque a expectativa é de mais adesões no decorrer do dia.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) informa que os bancários continuam abertos à negociação e aguardam uma proposta dos bancos. A entidade alega que até agora foram desconsideradas reivindicações como o índice de 11% de reajuste e as demandas pela melhoria na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais e adoção de medidas de proteção da saúde focadas no combate ao assédio moral e às metas abusivas.

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