Terminou sem acordo a reunião desta quinta-feira, dia 16 de outubro, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Os representantes dos trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pela Fenaban durante o encontro na capital paulista em que foram retomadas as negociações entre patrões e empregados, suspensas desde o começo da greve dos bancários. A nova oferta dos banqueiros não foi sequer encaminhada para votação em assembléias.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), a Fenaban ofereceu 9% de reajuste para os salários de até R$ 1.500 e para a gratificação de caixa. Para as demais faixas salariais e para os benefícios, a entidade patronal manteve os 7,5% que tinham sido propostos na abertura das negociações no dia 24 de setembro.
Em nota, a Contraf afimou que a proposta "não altera praticamente nada" a anterior e por isso "já foi rejeitada pelo Comando Nacional na mesa de discussão".
De acordo com entidade, as negociações prosseguem hoje, às 11h, e a orientação do Comando é manter a greve até que os bancos apresentem uma nova proposta que contemple as reivindicações da categoria.
As 148 bases sindicais dos bancários ligados à Contraf realizam agora à noite assembléias para decidir se acatam ou não a orientação nacional de manutenção da greve.
Até às 20h já tinham optado pela continuação do movimento os bancários de São Paulo, do Distrito Federal, de Juiz de Fora (MG) e dos municípios gaúchos de Santo Ângelo e Santa Cruz do Sul.
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