Bandidos não queriam acertar prédio da prefeitura, afirma polícia

Bandidos não queriam acertar prédio da prefeitura, afirma polícia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:59

O coordenador da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) do Rio de Janeiro, delegado Marcos Maia, disse na tarde desta segunda-feira (24), após a operação no complexo do morro São Carlos, no Estácio, na região central da capital, que não acredita que os criminosos tinham intenção de atirar contra a prefeitura, o que ocorreu nesta manhã. Dois edifícios da administração municipal foram atingidos, mas ninguém ficou ferido.

Para o delegado, os bandidos atiraram aleatoriamente contra os policiais, como ocorrem em outras incursões. Durante o tiroteio, um helicóptero de uma emissora de TV foi atingido e teve de fazer um pouso de emergência.

- Todas as operações que fazemos naquela região são assim. Eles atiram para todos os lados para nos atingir. Fazem uma quantidade absurda e desnecessária de disparos.

Em relação ao esvaziamento desses prédios em dias de operação ele informou que não é possível esvaziar um edifício inteiro para a realização de operações.

Mesmo com esse incidente a operação foi avaliada por Maia como um sucesso. O objetivo era investigar locais onde já havia suspeita de tráfico de drogas.

- Cada [delegacia] especializada tinha uma apuração diferente em ocorrências específicas. Conseguimos fazer apreensões e recolher materiais importantes, como anotações em cadernos de quadrilhas.

Maia disse ainda que outros documentos relevantes sobre o tráfico foram encontrados, mas não podem ser revelados por conta do sigilo das investigações.

As delegacias vão continuar a averiguação e o levantamento de dados na região para desarticular quadrilhas que comandam o tráfico.

Mesmo com a apreensão de 300 kg de maconha, Maia afirma que ainda deve haver armas e drogas no morro. Além da maconha, foram recolhidos uma granada, escopeta, fuzil e material para embalar drogas.

Um suspeito, conhecido pelo apelido de Xuxu, foi preso. A incursão, que contou com cerca de 150 agentes, ocorreu nas comunidades do São Carlos, Zinco, Catumbi e Querosene    

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