O bebê de 3 meses internado com hematomas recebeu alta do Hospital de Clínicasde Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e está sob os cuidados de familiares que se responsabilizaram pelo menino. O Conselho Tutelar negou a guarda aos pais, que são investigados pela polícia, suspeitos de agressão.
Segundo a assessoria de comunicação do hospital, o menino foi para casa na noite de segunda-feira (4). De acordo com o conselheiro Neilson Pereira do Nascimento, que prefeiriu não revelar a identidade dos familiares, os parentes assumiram a guarda da criança até que a investigação seja concluída. Ele disse ainda que o Conselho Tutelar pediu a abertura de um inquétido ao Ministério Público. Além disso, os conselheiros solicitaram um exame psicológico à mãe, que já foi ouvida por eles. O pai, entretanto, ainda não foi localizado.
Polícia ainda não ouviu pai da criança
O delegado da 76ª DP (Niterói), Henrique Faro, afirmou nesta terça-feira (5) que o pai estaria internado em estado de choque, em um hospital no Rio de Janeiro. Segundo ele, um dos dois médicos que atenderam o bebê deve ser ouvido ainda nesta terça.
A mãe, ouvida sábado, disse à polícia que não estava em casa quando o filho ficou ferido. Mas afirmou que o marido teria deixado o filho cair e, ao tentar segurá-lo, machucou-o.
"Estou aguardando o laudo do IML (Instituto Médico Legal), que deve ficar pronto hoje à tarde. A princípio, não sabemos o que aconteceu, a investigaçãovai se basear nas lesões da criança. O perito é que vai poder dizer se ela caiu ou se o ferimento foi provocado", explicou. Internado na noite de sexta-feira
O bebê foi internado na noite de sexta-feira (1°), no Hospital das Clínicas de Niterói, vítima de agressão, segundo a conselheira Carla Frazão. De acordo com a polícia, o hospital notificou a Polícia Militar e o caso foi registrado na 76ª DP (Niterói) como lesão corporal.
"Verifiquei que existe realmente uma agressão física e estou acompanhando o caso ", disse a conselheira, no sábado (2).
De acordo com os médicos, o menino deu entrada no hospital particular com hematomas na face, na testa e marcas no pescoço.
Segundo informações da polícia, a família é de classe média, a mãe dentista, e o pai professor universitário. Se forem comprovados maus tratos, o bebê pode ser levado para um abrigo.
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