Boca-de-urna foi o principal problema encontrado pelas Forças Armadas no Rio

Boca-de-urna foi o principal problema encontrado pelas Forças Armadas no Rio

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

Boca-de-urna foi o principal problema encontrado pelas Forças Armadas no Rio

A prática da boca-de-urna foi o maior problema encontrado pelos homens das Forças Armadas durante a Operação Guanabara, no Rio de Janeiro. Cerca de 4,8 mil homens Forças Armadas ocuparam ontem, dia 5 de outubto,  27 comunidades, por solicitação da Justiça Eleitoral para coibir crimes eleitorais de toda a natureza, como a coação de eleitores por traficantes ou milicianos.

Uma pessoa foi ferida na Cidade de Deus, na zona oeste da cidade. Segundo o porta-voz da Operação Guanabara, coronel André Novaes, após a prisão de duas pessoas que insistiam em fazer boca-de-urna, apesar da repreensão dos militares, outras pessoas que estavam no local cercaram os homens das Forças Armadas.

Uma delas recebeu voz de prisão por desacato e reagiu agredindo aos homens do Exército, que, por sua vez, responderam com um disparo de bala de borracha, que atingiu o abdômen do agressor. Ele foi levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e seu estado de saúde é estável. Segundo Novaes, esse foi um caso isolado, sendo a boca-de-urna o principal problema dessas eleições no Rio.

"Eu voto numa seção que não tem nada a ver com essas 27 comunidades e lá, sim, eu vi boca-de-urna, muito mais que no Alemão, por exemplo, onde eu permaneci durante toda a manhã. A boca-de-urna ocorreu em alguns locais, o Exército coibia, e, em alguns casos, como na Rocinha, foi um verdadeiro gato e rato. O Exército ia, as pessoas paravam, saíam, disfarçavam e depois voltavam", disse o porta-voz.

O porta-voz da Operação Guanabara explicou que os juízes das diferentes zonas eleitorais davam orientações distintas a respeito da atuação dos militares. Alguns pediram que as pessoas que tivessem cometendo crimes eleitorais fossem apenas informadas da ilegalidade de suas ações, enquanto outros determinavam a prisão. Novaes acredita que a Operação Guanabara cumpriu o que foi solicitado pela Justiça Eleitoral e que o balanço militar foi positivo.

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