A Prefeitura de Sumidouro, uma das cidades atingidas pelo temporal desta semana na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, informou às 8h30 desta sexta-feira (14) que bombeiros tentam localizar cinco corpos desaparecidos após as fortes chuvas de terça-feira (11). No município, 19 pessoas morreram após a tragédia. A cidade com maior número de vítimas é Nova Friburgo, com 225 mortos. A assessoria de imprensa da Prefeitura de Teresópolis informou às 8h que foram registradas 223 mortes no município. Petrópolis tem 39 mortos e São José do Vale do Rio Preto tem três. No total, são 509 mortes na região serrana.
Voltou a chover em Teresópolis no início desta manhã e a Defesa Civil municipal está em alerta para possíveis novos deslizamentos. Há previsão de abertura de 200 covas nesta sexta-feira. Na quinta-feira (13), 100 corpos foram enterrados no município.
No município, 1.200 pessoas estão desabrigadas e 1.300 desalojadas. Entre os bairros mais atingidos estão Caleme e Campo Grande, na zona urbana. Na Posse, a situação também está crítica. Em Bonsucesso, na zona rural do município, foi encontrado o maior número de corpos, 40.
De acordo com boletim divulgado às 8h20 pela Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, em Petrópolis, 3.600 pessoas estão desalojadas e 2.800 desabrigadas. Nova Friburgo registra 3.220 desalojados e 1.970 desabrigados. Seis abrigos alojam 414 famílias.
Tragédia das chuvas
O forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro na terça-feira (11) deixou centenas de mortos e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados, principalmente na região serrana.
As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. Equipes de resgates ainda enfrentam dificuldades para chegar a alguns locais.
O governo federal, o Estado e as prefeituras se mobilizam para liberar verbas. Empresas públicas e privadas, além de ONGs (Organizações Não Governamentais), recebem doações.
Os corpos identificados e liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) começaram a ser enterrados quinta-feira (13).
Hospitais estão lotados de feridos. Médicos apelam por doação de sangue e remédios. Os próximos dias prometem
ser de muito trabalho e expectativa pelo resgate de mais sobreviventes.
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