Bombeiros retomam buscas por garoto que caiu de jet ski

Bombeiros retomam buscas por garoto que caiu de jet ski

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:44

Bombeiros realizaram buscas durante todo final de semana e nesta segunda-feira pelo corpo do garoto que caiu do jet ski (Foto: Paulo de Souza/ABCDigipress/AE)

  As buscas pelo estudante Ewerton Nunes dos Santos, de 12 anos, que está desaparecido desde sexta-feira (6) depois de cair de um jet ski na Represa Billings, em São Bernardo do Campo, no ABC, foram retomadas por volta das 8h30 desta terça-feira (10) pelo Corpo de Bombeiros.

A principal dificuldade para realizar as buscas é a profundidade no ponto onde o garoto sofreu a queda. No local, de acordo com os bombeiros, a profundidade pode chegar a 25 metros.

Sofrimento

Nesta segunda-feira (9), a mãe do estudante disse que espera que o corpo de seu filho seja encontrado logo. “Deus ajude que hoje ele apareça. A gente precisa enterrar ele. Chega de sofrimento. Se pelo menos se tivesse o corpo dele para enterrar, não ia me aliviar, mas eu já sabia que ele estava ali, sabia onde ele estava”, afirmou a empregada doméstica Lourissandra Nunes dos Santos.

 “Acabou com a vida da gente. O Ewerton não sabia nadar, tinha vários problemas respiratórios. O negócio dele era só na beirinha da água mesmo, não podia nem entrar na água porque ele tinha uma bronquite muito forte, desde muito tempo, a gente sempre teve muito cuidado com ele”, disse a mãe do garoto.

Amigo

Além da família de Ewerton, um adolescente de 13 anos, que estava com ele no momento do acidente, acompanhava as buscas, junto de seu pai. Os dois auxiliaram os bombeiros a apontar o exato local onde ocorreu o acidente. Segundo Vagner Pereira, de 39 anos, pai do rapaz que sobreviveu, seu filho está bastante abalado. “Eles sempre brincaram, jogavam bola, andavam de bicicleta juntos. Aquela amizade de criança”, contou o pai.

Com os olhos marejados, o menino contou que ele e Ewerton pediram ao engenheiro para dar uma volta no jet ski. “Nós andamos e chegando lá na frente ele fez uma manobra. A gente ia cair, mas conseguimos voltar. Depois ele foi fazer a mesma manobra e o jet ski virou. Eu consegui nadar até o jet ski, mas meu amigo não conseguiu. Ele [o engenheiro] tentou ajudar, mas não deu porque a onda da água ia empurrando mais. Aí ele voltou”, disse o menino, que não teve seu nome identificado a pedido do pai.        

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