O Brasil deve trabalhar com políticas sociais e econômicas para diminuir a pobreza e as desigualdades, aumentar o acesso à educação e melhorar a qualidade de vida, segundo Organização das Nações Unidas (ONU). Relatório global divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) alerta para os desafios a serem enfrentados pelos países diante do mundo que deve contabilizar 7 bilhões de habitantes em 2011.
Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)
divulga relatório sobre população de 7 bilhões em
Belo Horizonte (Foto: Alex Araújo/G1) O relatório foi lançado em Belo Horizonte abordando temas como redução da pobreza, fecundidade, envelhecimento da população, entre outros, no marco dos 7 bilhões de pessoas, que deve ser alcançado no final de outubro, de acordo com a ONU.
O Brasil ilustra o argumento de que as políticas sociais e políticas, como educação, saúde e emprego, precisam se tornar naturais nas famílias, afirmou Harold Robinson, representante da UNFPA no Brasil. Segundo ele, o país conseguiu reduzir a pobreza e o crescimento populacional, mas ainda precisa diminuir as desigualdades. A pobreza extrema no Brasil caiu e houve aumento de renda, mas o país deve investir em políticas públicas para diminuir as desigualdades diante do aumento populacional global, afirma. O objetivo do relatório é alertar os governos e as populações sobre as dinâmicas populacionais em nível mundial. O que se fizer agora, o resultado será visto em 2050, diz Robinson. Na verdade, o desafio é aumentar a qualidade de vida e a sustentabilidade do planeta.
Alcançar um nível de vida melhor e com menos impacto na natureza são objetivos que devem ser buscados como prioridade pelo Brasil, na avaliação do representante. Conforme Robinson, um ponto deficitário é questão do transporte, com uso de gasolina e diesel, combustíveis que poluem o meio ambiente. O transporte é deficitário no ponto de vista da sustentabilidade, porque as pessoas usam meios que precisam do petróleo, diz.
Ainda segundo o representante da ONU, no Brasil existe uma grave desigualdade a ser combatida entre as regiões centro-sul, Norte e Nordeste do país, as duas últimas, com menos acesso à educação e saúde. O Brasil é um dos primeiros países a enfrentar esse desenvolvimento tão rápido. Por isso, precisa de adequações.
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