A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (23) um aumento de 33,79% para os 92 mil funcionários da educação da capital paulista. O reajuste, no entanto, será dividido em três parcelas de 10,79% que serão pagos em maio de 2011, 2012 e 2013. O impacto para os cofres da Prefeitura será de R$ 4,3 bilhões até 2014.
Em clima de disputa por sua autoria, o projeto foi apresentado pelo Executivo municipal com previsão de reajuste de 28,41%. A oposição se mobilizou e apresentou um substitutivo que adicionou 1,5% ao aumento proposto para a categoria.
A Prefeitura tem aumentado a arrecadação e a educação é uma área estratégica, afirma o vereador José Américo, líder da bancada do PT.
Só de IPTU deve ser cerca de R$ 1 bilhão de aumento na arrecadação neste ano. O aumento para os professores é mais do que justo, afirma Aurélio Miguel (PR).
Para os professores que ganham hoje menos que o piso de R$ 2,2 mil, o projeto prevê o pagamento de um abono retroativo a maio deste ano para a composição do salário base. O projeto tira o professor de um piso de R$ 1,7 mil e lhe dá três aumentos escalonados, diz o vereador Cláudio Fonseca (PPS), da bancada governista.
O projeto votado pela câmara precisa agora ser sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM). O projeto deve ser sancionado, pois o prefeito tem sido sensivelmente aberto às reivindicações dos servidores municipais, diz o líder do governo na Câmara, vereador Police neto (PSDB).
Postado por: Cristiano Bitencourt
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