Campanha de vacinação contra febre aftosa no Paraná vai até 31 de maio

Campanha de vacinação contra febre aftosa no Paraná vai até 31 de maio

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:45

Campanha de vacinação deve atingir 4,3 milhões de animais (Foto: Divulgação / Secretaria de Comunicação)

  O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, abriu oficialmente no sábado (30) a campanha estadual de vacinação contra febre aftosa. A campanha vai de 1º a 31 de maio e deve vacinar apenas bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. Segundo estimativas, serão vacinados mais de 4,3 milhões de animais de um rebanho total de 9,2 milhões de cabeças.

Ortigara afirmou também que o governo do PR está adotando todas as medidas necessárias e preparatórias para a conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, conforme compromisso assumido pelo governador Beto Richa.

Segundo o secretário, nos próximos dias serão enviados à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) três projetos de lei. Um deles cria a Agência de Defesa Agropecuária, o outro cria a carreira de fiscal agropecuário e, o último propõe a solução para uma pendência do fundo garantidor para pagar indenizações em casos de abates sanitários.

Para cumprir os compromissos junto ao setor produtivo, o governo vai nomear 550 fiscais agropecuários, todos servidores efetivos aprovados em concurso público. "Esses servidores não serão contratados em regime temporário, como fez o último governo", disse Ortigara.

A secretaria também vai adequar as 31 barreiras interestaduais atuais para controlar a fiscalização da movimentação de animais.

Mercado

A ocorrência da doença, ou o não reconhecimento do PR como área livre de febre aftosa sem vacinação, limita o acesso da produção paranaense aos mercados mundiais, com a perda de grandes oportunidades comerciais. Desde o ano 2000, o estado é considerado como área livre de febre aftosa com vacinação, status que foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O episódio ocorrido em 2005, quando foi constatada a existência do vírus no Paraná, causou grande prejuízo aos produtores e à economia do Paraná.      

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