Campanha por telefone em SP agora pede que pedestre respeite a faixa

Campanha por telefone em SP agora pede que pedestre respeite a faixa

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:20

O primeiro alvo foi o motorista. Agora a atenção está voltada para quem atravessa a rua. Como parte da segunda fase da campanha de proteção ao pedestre, a Prefeitura de São Paulo começou a enviar gravações telefônicas aos moradores da cidade para conscientizar a população sobre a importância de respeitar a faixa.

Na mensagem, que dura apenas 30 segundos, a gravação diz que a faixa foi criada para proteger quem está a pé e pede a colaboração de todos. “Então, pedestre, colabore fazendo a sua parte. Só atravesse na faixa e, onde não tiver semáforo, sinalize com a mão sempre que for usar a faixa.” Segundo a Prefeitura, são 4 milhões de ligações programadas para telefones fixos e não há data para o término da iniciativa, um dos braços da campanha publicitária em torno do assunto. Na primeira fase da campanha, as mensagens telefônicas, que começaram a chegar aos lares paulistanos em setembro, faziam um apelo aos motoristas: “Vamos dar o exemplo. Vamos respeitar o pedestre na faixa”. A gravação, na voz de um homem, finalizava lembrando que o desrespeito à sinalização rende multa e pontos na carteira de habilitação.

A Prefeitura informou que nessa nova etapa houve a implantação de novos ‘ciclos semafóricos’ para reduzir a espera de pedestres, o aumento do número de sinais de trânsito com maior tempo de vermelho piscante e novos prolongamentos de avanço de calçadas. Existe também um plano de incluir agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em ações educativas nas escolas.

Uma das medidas é levar o “homem-faixa”, figura de um boneco criado para lembrar a faixa do pedestre, aos 45 Centros Educacionais Unificados (CEUs) existentes na capital. Segundo a Prefeitura, houve redução de 32,6%, entre 11 de maio e 31 de julho [quando a campanha foi lançada], no número de atropelamentos na Zona Máxima de Proteção ao Pedestre, abrangendo nove pontos entre o Centro e a região da Avenida Paulista. A comparação é com o mesmo período de 2010. Em 2011, foram 97 atropelamentos nesses meses, ante 144 no ano passado.          

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