O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) admitiu ontem que houve "equívoco" na carona dada a uma amiga do piloto do avião que levou a presidente Dilma Rousseff a Natal, no Carnaval deste ano.
O comandante do avião, coronel Geraldo Corrêa de Lyra Júnior, deixou que a professora Amanda Patriarca fosse incluída no voo, tanto na ida quanto na volta.
Até ontem, ele estava escalado para levar a presidente na viagem a China, que deverá durar cerca de uma semana.
Apesar de reconhecer que houve "equívoco", o GSI defendeu que não houve quebra nas normas de segurança do avião presidencial.
"Todos os passageiros do voo em questão foram previamente identificados e submetidos aos procedimentos usuais de segurança", informou o gabinete, em nota.
O caso foi divulgado ontem pelo jornal "O Estado S. Paulo". A professora Amanda Patriarca, de acordo com informações do jornal, é irmã da comissária Angélica Patriarca, que faz parte da equipe do avião presidencial.
A nota divulgada pelo GSI diz que o equívoco ocorreu "no processo de autorização de viagem da passageira em questão, que não fazia parte da comitiva" da presidente.
A Folha apurou que "caronas" a pessoas fora da comitiva da presidente ocorrem, mas é necessário uma autorização formal, com a apresentação de um memorando.
No caso em questão, a autorização teria sido feita apenas verbalmente, de acordo com assessores do Planalto.
A reportagem questionou o GSI ontem sobre a permanência do coronel como comandante do avião presidencial, mas não houve resposta até a conclusão desta edição.
A reportagem procurou o comandante e a comissária Angélica Patriarca para falar sobre o caso, mas eles não foram localizados.
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