Casa de luxo de Nem na Rocinha tem salão de festas e vista para o mar

Casa de luxo de Nem na Rocinha tem salão de festas e vista para o mar

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:46

O Fantástico mostrou no domingo (24), com exclusividade, a vida cercada de luxo do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. O traficante é o mais procurado pela polícia do Rio e foi alvo de uma grande operação na semana passada, que apreendeu três toneladas de maconha na favela, em São Conrado, na Zona Sul do Rio.

A mansão do traficante fica no alto da favela. As imagens do helicóptero da polícia, feitas durante a operação na semana passada, revelam uma laje branca, que destoa do resto das construções na favela: é a casa do Nem.

O toldo que encobre a rua é, segundo a polícia, para evitar que o traficante seja visto do alto. Mas o equipamento infravermelho, usado pelos policiais, permite enxergar os traficantes responsáveis pela segurança do quartel-general de Nem. Eles circulam de moto pelas ruas estreitas da favela.

A casa é uma construção de três andares. Na entrada, uma montanha de brinquedos. O imóvel tem paredes de tijolo de vidro. Na sala, o teto é rebaixado em gesso, o bar é bem abastecido e há equipamentos sofisticados de TV. Na cozinha, há uma geladeira de última geração. No andar superior ficam o salão de festas e uma academia de ginástica. A casa tem também uma piscina. A cobertura é toda cercada de vidro fumê, com iluminação, e a vista é para o mar.

A pedido do Fantástico, as imagens da casa do traficante foram avaliadas pelo dono de uma grande  corretora de imóveis.

"A gente vê pela qualidade de piso, pelos vãos de janela, pela pintura, pelos próprios móveis. A gente percebe que tem decorador. É um conforto de classe média alta. Uma casa dessas no mercado hoje custaria na ordem de R$ 1 milhão", explica o corretor.

Nem se tornou o maior traficante de drogas do Rio, depois que a polícia retomou o conjunto de favelas do Alemão, na Penha, na Zona Norte do Rio, há quase seis meses.

De acordo com a Polícia Civil, Nem tem 200 homens sob seu comando. A quadrilha vende 200 quilos de cocaína por semana, numa operação que fatura por ano R$ 100 milhões. Segundo a polícia, foi ele quem comandou a invasão a um hotel em São Conrado para escapar de um cerco policial, no ano passado.      

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