Uma marca da fala de Roberto Podval é sua confissão, repetida mais de uma vez no salão do júri, de que não tem prova alguma para provar a inocência do casal Nardoni: "O que aconteceu eu não sei". Ele também assume que baseou toda a sua argumentação apenas no que foi apresentado pela acusação.
Sem argumentos precisos para defendê-los, o advogado apelou para uma tentativa de gerar identificação dos jurados com o cotidiano de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, antes de sua prisão. Ao lembrar dos depoimentos de ambos na plenária, questionou: "O que vimos aqui? Monstros? Não. Vimos o cotidiano do Brasil: uma família que briga, tem que arrumar a casa, tem uma rotina, grita, fala alto, nada de diferente do dia a dia de todos nós".
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