Celso Russomano diz que sair da eleição seria "suicídio" do PRB

Sair da eleição seria "suicídio" do PRB

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:15

À frente dos aliados nas primeiras pesquisas de intenções de votos, Russomanno disse que a indicação do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) para a Secretaria da Pesca não é uma forma de pressão da presidente Dilma Rousseff para que saia da disputa na capital paulista.

"Não tem pressão do PT. A indicação do ministro para a Pesca é um compromisso de campanha da presidente Dilma. Nós seguimos com candidatura própria. Do jeito que estou nas pesquisas, é um suicídio não continuar."

Russomanno disse não estar "magoado" com Dilma com a indicação de Crivella. "De jeito nenhum. Estou aqui para apoiar o Crivella que já declarou que vai andar comigo em SP e fazer campanha", disse ao chegar para posse do senador no ministério.

O pré-candidato admitiu, porém, que vem conversando intensamente com o PMDB em busca do apoio de Chalita ao seu nome.

"Não descarto as conversas, mas temos candidatura própria e pretendemos continuar com essa candidatura de cabeça de chapa. Vamos ver lá na frente como vou estar nas pesquisas."

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), negou que a escolha de Crivella tenha deflagrado a entrada de Dilma na disputa municipal de São Paulo. "A presidente não vai ser envolver nessas disputas para preservar a base. Não são os cargos que pautam esse debate", afirmou.

HADDAD

Russomanno também disse que vê "com muito bons olhos" a possibilidade de Haddad ser seu vice na disputa pela prefeitura.

"Eu posso procurá-lo, sem dúvida nenhuma, para convidá-lo para ser meu vice. Ele é muito bem-vindo."

O ex-deputado, no entanto, descarta a possibilidade de integrar a chapa do petista se continuar bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto. "Por enquanto não, porque eu estou muito bem nas pesquisas."

Na opinião de ono, o PT não tem a vitória garantida em São Paulo por ter em seu favor a máquina do governo federal.

"Brasil já demonstrou várias vezes que ter a máquina na mão não é o suficiente para se ganhar uma eleição. São Paulo é um exemplo disso, houve candidaturas que com a máquina na mão, perderam a eleição."

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