Coleta seletiva em condomínios ajuda a preservar o meio ambiente

Coleta seletiva em condomínios ajuda a preservar o meio ambiente

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:56

Uma tendência mundial no mercado imobiliário são os imóveis que promovem ações a favor do meio ambiente. A coleta seletiva é um começo para outras atividades sustentáveis. Atualmente, são 1.871 condomínios que recolhem o lixo reaproveitável na capital paulista. Em 2009, segundo o Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb), foram coletados 120 mil toneladas de lixo reciclado por dia.

Todo prédio pode se tornar ecologicamente correto sem nenhum custo. Para isso, o síndico deve procurar a empresa que recolhe o lixo no bairro e pedir a instalação de caçambas no prédio. A coleta é feita pela própria empresa, de uma a duas vezes por semana. O lixo reciclado também pode ser descartados em ecopontos encontrados em São Paulo.

O pedido para a coleta seletiva pode ser feito para a Loga (0800-770-1111), Ecourbis (0800-772-797) ou através do 156.

Outras formas

Outras atitudes também podem tornar o condomínio mais verde. O descarte adequado de pilhas e baterias previne a contaminação de solos e lençóis freáticos. O síndico pode montar uma campanha no condomínio e descartar os metais nos lugares adequados.

A calçada verde tem uma faixa gramada ao longo de sua extensão. O grande benefício está em aumentar a permeabilidade do solo. O uso racional da água também é uma medida adequada.

Já o reuso da água ainda não é muito usado no Brasil. O sistema é bastante utilizado por indústrias e novos condomínios. Trata-se da implementação de uma pequena estação de tratamento de água de uso ‘nobre’ (banho e pias) para reutilização em fins ‘menos nobres’, como descargas, lavagens de pisos e outros.

Nem todo morador é a favor

Em um condomínio no Sacomã, na Zona Sul da capital, a ordem é preservar o meio ambiente, mas infelizmente muita gente não tem o costume de separar o lixo. Dos 1.500 moradores, só a metade participa da coleta seletiva, que começou há três anos. Os outros ainda não aceitaram a ideia.

“É muito mais fácil você simplesmente pegar tudo e colocar num saco de lixo e jogar. Tem muito morador contra, que reclama que o caminhão do lixo estraga o asfalto, que vem rato”, comenta a administradora do prédio, Margarete Barbosa.

A dona de casa Rosa Helena Borges Bortari cozinha todos os dias para ela e o filho. É nessa hora que ela produz a maior parte do lixo da família. Depois do almoço, tudo é devidamente separado, com lixo orgânico de um lado e material reciclável de outro. “Todo mundo pensa que jogando tudo junto é mais fácil. Dá mais trabalho. Nada mais justo que a gente separar.”

A funcionária do prédio, Josefa da Silva, sai de andar em andar para recolher os sacos de lixo. “Nem todo mundo separa. Alguns deixam misturado e fica vazando, cheira mal até os andares.”    

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