O governo de São Paulo espera ter uma resolução para a situação da Linha 5 do Metrô, cuja licitação está parada desde o ano passado devido a uma suspeita de fraude, dentro de 20 dias. De acordo com o governador Geraldo Alckmin, esse é o prazo para que o Metrô e as empresas envolvidas se manifestem sobre a abertura das propostas, que por determinação da Justiça, será realizada nesta terça-feira (29).
A juíza determinou a abertura de todas as propostas. Aí abre uma semana de prazo para as empresas se manifestarem, e o Metrô deve julgar em 20 dias, disse o governador após a inauguração da Estação Butantã da Linha 4-Amarela do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo. As empresas contestadas sobre a fraude tem uma semana para falar e o Metrô depois tem 15 dias. Se nós tivermos que cancelar o contrato, não vamos começar do zero, explicou o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
A licitação dos lotes de 3 a 8 da Linha 5 foi suspensa em outubro de 2010 após reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirmar que a publicação antecipou em seis meses o resultado da disputa. O resultado da licitação só foi divulgado no dia 21 de outubro, mas o jornal afirma que havia registrado em cartório e publicado na internet em abril quem seriam os vencedores do processo. A Linha 5 ligará o Largo 13 à Chácara Klabin. São 20 km de trilhos passando pelas linhas 1-Azul e 2-Verde.
Metrô na Grande São Paulo
Também nesta segunda, Alckmin disse que pretende levar a Linha 4-Amarela até Taboão da Serra, na região metropolitana. A estação, que ainda não tem data para início de obras, seria a primeira do Metrô de São Paulo fora da capital paulista. O governo pretende que ela seja construída por meio da mesma parceria público-privada (PPP) que irá realizar outras estações da mesma linha, como a São Paulo-Morumbi e a da Vila Sônia.
Pretendemos ir com o Metrô até Taboão da Serra. Então pela primeira vez ele sairá da capital para a região metropolitana. Nós estamos imaginando uma PPP, já é assim até a Vila Sônia, então podemos estendê-la até Taboão da Serra. Com isso nós vamos ganhar tempo, disse o governador, que, entretanto, não deu datas. Vamos esperar receber as propostas [da PPP], em questão de 30, 40 dias.
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