Indígenas encerraram seminário em Dourados com ritual religioso (Foto: Gilmar Félix/Agência CNJ)
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta quinta-feira (26), depois de dois dias de discussão no Seminário Questões Fundiárias, em Dourados, Mato Grosso do Sul, criar uma comissão para buscar uma solução para o conflito fundiário entre índios e produtores rurais no estado.
A comissão será composta por indígenas, produtores rurais, Ministério Público Federal, Advocacia-Geral da União, representantes de academias, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
A comissão será instalada o mais rápido possível, informou Marcelo Martins Berthe, juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador do Fórum de Assuntos Fundiários. Temos esperança de, no prazo mais curto possível, pelo menos diminuir um pouco o sofrimento do povo indígena e a insegurança dos produtores rurais, disse.
Segundo o CNJ, os integrantes da comissão vão analisar todos os pontos levantados durante o seminário, entre eles a possibilidade de estabelecer uma nova política indigenista para o Brasil.
Os indígenas aplaudiram a decisão e encerraram o evento com um ritual religioso, quando benzeram os juízes do CNJ e também líderes dos produtores rurais.
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