O Conselho Regional de Medicina de São Paulo vai abrir sindicância para investigar a atuação dos médicos no caso do homem que, segundo a família, teve diagnóstico de morte cerebral quando, na verdade, estava em coma.
Serão ouvidos os profissionais do complexo hospitalar do Mandaqui, onde o paciente passou por uma tomografia, e do hospital municipal José Storopolli, onde ele está.
O caso foi revelado pela Folha. Conforme familiares, três médicos informaram que o cobrador Hamilton Souza Maia, 43, baleado na cabeça, teve morte cerebral.
A mulher dele, Eva Vilma Maia, chegou a autorizar doação de órgãos. Mas, quando ela foi ao local, viu o marido, na maca, mexer cabeça, pernas e uma mão.
Enfermeiros disseram que eram reflexos pós-morte. Depois, médicos afirmaram que ele estava vivo.
A Secretaria Estadual da Saúde, responsável pelo Mandaqui, nega que tenham dito à família que o paciente teve morte cerebral.
A Secretaria Municipal de Saúde, que administra o José Storopolli, afirmou que vai investigar o caso.
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