Conselho investiga médica que teria levado cão para UTI em Taubaté

Conselho investiga médica que teria levado cão para UTI em Taubaté

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:23

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância nesta quinta-feira (20) para apurar o caso da médica suspeita de ter entrado com um cachorro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Taubaté, no interior do estado.

Segundo a assessoria de imprensa do conselho, a investigação pode durar até seis meses, período em que todos os envolvidos no caso vão ser ouvidos. Após este período, se houver indícios de que a médica cometeu uma infração contra o código de ética médica, o caso se torna um processo ético profissional. As penalidades podem ser desde uma advertência confidencial até a cassação do registro médico. Segundo a diretora técnica do Hospital Universitário, Maria Auxiliadora Prolungatti César, o caso aconteceu na noite do dia 13 e a médica foi demitida na manhã seguinte. Maria Auxiliadora afirmou que testemunhas contaram que a médica entrou no quarto reservado para repouso dos médicos, dentro da área da UTI, com uma casinha de cachorro.

“A médica que estava de plantão entrou na UTI, no quarto de repouso para os médicos, com uma casinha de cachorro com um filhote. Entrou com o animal e permaneceu cerca de duas horas lá dentro, segundo nos contaram médicos residentes e enfermeiros”, disse Maria Auxiliadora. O hospital não dispõe de imagens de câmeras de segurança que comprovem o caso. A médica demitida, que negou o ocorrido, prestava serviços no HU de Taubaté havia três meses.

Investigação policial

Na terça, a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. Segundo o delegado José Luiz Miglioli, do 1º Distrito Policial do município, a investigação vai apurar a eventual extensão dos danos da presença do cachorro na UTI. “Vamos apurar se o animal proporcionou algum dano a alguém e em que parte do hospital ele ficou”, disse. O boletim de ocorrência foi registrado por familiares de uma paciente do hospital, que afirmaram ter visto a médica passando em um corredor com uma casinha de cachorro com o animal dentro.

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